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    Mensagem por Waterking 22.04.13 15:32

    *0* foda foda foda, lol coal e evil ying yang kkkkkkkkkkkkk sdds Wk tbm [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588
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    Mensagem por Staraptor 22.04.13 18:40

    fds, vou voltar a ler a fic coal [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588
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    Mensagem por Mr.Coal 11.07.13 1:15

    Nos ultimos capítulos de S O U L M A T E S:

    S O U L M A T E S
    ソ  ウ  ル  メ  イ  ト

    Opening

    Yui - Rain


    Nenhum personagem desta fic faz alusão à qualquer pessoa ou situação na vida real, é apenas um fruto de uma imaginação fértil demais. Qualquer semelhança é mera coincidência.

    Capítulo 10 – Aquele que Engana.


    O calor agora tomava conta do quartel general. As chamas lambiam as paredes cobertas com grossas placas de metal, e os pertences daqueles que um dia habitaram aquela estação haviam se transformado em cinzas. A destruição acompanhava uma intensa batalha que acontecia dentro das instalações construídas por Coal durante meses.

    - Tsc... Verme ardiloso... já conseguiu se esconder. – disse Kaze, em voz alta, enquanto percorria os salões destruídos em busca do traidor. Bufava de raiva e impaciência, e não era pra menos, estivera a pouco lutando contra sua vontade, contra uma pessoa que não deveria estar lutando. Nos segundos que parara, observando mais um salão, o cão flamejante gigantesco o alcançou novamente. – Ah, ele já está aqui.

    Balançou a katana prateada no ar, lançando um corte ao animal que se lançara sobre ele. O cão, aparentemente sem defesas, deixou-se acertar e se esvaiu no ar. Já cansado, Kaze se apoiou nos joelhos. Sabia que seu amigo era um bom lutador, mas de uma perspectiva amistosa esse dado era subestimado. Agora, ele poderia muito bem sentir pena dos adversários de Nazo e sabia como o país ganhou todas aquelas guerras.

    Entretanto, Nazo não era seu inimigo, na verdade. Estava ainda sendo controlado pelo Dr.Barata, a quem Kaze prometeu dar um chute nos fundilhos assim que o encontrasse. Quando recebera a ligação de Vida, dias atrás, o ódio se apoderara dele, fazendo-o vir procurar vingança contra seus amigos imediatamente. Depois de esfriar um pouco a cabeça, imaginou que não deveria ter contrariado Coal e deixado Hirako aos cuidados de Bernardi, mas agora isto estava irremediável. Durante a viagem, pôde entender toda a trama que Dr.Barata os envolvera, imaginando quantos mais ele teria controlado para conseguir as coisas que queria, e uma estranha inquietação se apoderara de seu corpo.

    Assim que chegara ao QG, recebera um relatório completo de Vida, que ainda estava visivelmente abalado por tudo que acontecera. O menino conseguira sair do prédio por um pequeno acesso criado por seu espírito, com seu instinto de sobrevivência falando mais alto.

    - Não fui criado para isso, cara. – disse Vida, amedrontado – achei que seria fácil, que iria ficar escondido... pra mim não dá.

    Kaze não podia culpá-lo. Depois de algum tempo sob a presença de Coal, percebera o quanto aquela figura atraía certos tipos de problema. Mas ele tinha a influência, o poder que Kaze sempre quis ter. Não que esperasse que isso viesse fácil, mas ele se esforçava para isso. Era o melhor aluno de seu ano na Academia, tinha uma força espiritual impressionante, que espantou até mesmo Coal, quando este o avaliava, e honrava as tradições de sua família, como fora ensinado desde que nasceu. Orgulhava-se disso, e ainda das amizades que fizera durante seu ingresso na Academia. Nazo, enviado do Exército de Santa Cruz, treinado para assumir o posto de comandante e Factor, que era tão novato quanto ele, renderam alguns dos melhores anos que ele poderia ter passado por lá. Ele também conheceu o Dr.Barata nessa época, mas nunca confiou completamente no rapaz. Nazo, é claro, era muito próximo dele e, para não contrariar o amigo, Kaze aceitou também a presença do suspeito doutor. Agora percebia que sua intuição sempre estivera correta, mas receava já ser tarde demais para avisos.

    A perda de Factor sem dúvida fora difícil. Vida guardara seu corpo em uma câmara de congelamento, que arrebatou de um dos laboratórios do quartel general e reinstalou em sua pequena base provisória. Kaze havia cultivado uma esperança de que ainda estivesse vivo, mas Vida confirmou que seu amigo não voltaria mais, só guardara o corpo para dar-lhe um velório digno quando os problemas cessassem. Kaze contemplou o rosto sem vida de factor e o ódio em seu peito crocitou, como uma ameaçadora ave de rapina, faminta por sua presa eminente. Seu amigo era um rapaz feliz, que merecia viver bastante, mas nem sempre a vida nos dá aquilo que merecemos. Para o Dr.Barata, entretanto, Kaze se comprometeu a dar o que ele merecia. Decidido então a destruir o avanço do médico fajuto, Kaze iria se embrenhar no prédio.

    Antes de sair, porém, Vida o alertara ao que o esperava.

    - Ele vai fazer a mesma covardia que fez com Factor... Ele vai colocar o Nazo para te matar, e atacar quando você estiver fraco. Tome cuidado, Kaze.

    - Espero realmente que ele seja tolo o suficiente para fazer isso, vida – disse Kaze, sombriamente. E saiu à procura de suas presas.

    Não fora difícil encontrá-los. Atento a todos os movimentos dentro do Quartel General, o Dr.Barata logo veio averiguar a presença dentro dos corredores. Ele definitivamente era destemido, Kaze avaliou. Mas a aparência que antes beirava a perfeição, com seu jaleco esvoaçante e imaculadamente branco, agora mostrava os sinais de desleixo. Seus cabelos estavam desarrumados e seu rosto sujo e visivelmente cansado. Mas o medo não perpassou seu rosto quando viu a figura de Kaze ali parado, observando-o.

    - Ah, é você... Pensei que estivesse longe daqui. O que o trouxe até minha teia?

    - Não sabia que baratas teciam teias... – respondeu Kaze, desdenhoso – para mim elas ficavam debaixo das pedras e no esgoto.

    - Até elas virem e infectarem os seres na superfície... Fascinante, não?

    - Repugnante é a palavra correta, eu diria... Diga-me, que é que você acha que está fazendo com o prédio do Mr.Coal? – perguntou Kaze, olhando ao redor. A sala estava toda destruída, e pequenos focos de incêndio se iniciavam por todo lado.

    - Quando eu estiver pisando na cabeça dele, creio que ele não vá se importar de eu ter feito uma ligeira bagunça em seu pequeno prédio. – disse o doutor, se aproximando.

    - Acho que você esqueceu que o inseto aqui é você, Barata... – disse Kaze, desembainhando a Katana – Como sei que o Coal não perdoará seu pequeno delito assim tão facilmente, acho que posso poupar seu trabalho e destruir você aqui mesmo.

    - Você? Destruir-me? – Dr.Barata deu uma risada que ecoou no teto abobadado do hall do QG – Você acha que só você tem ficado sob as asas de Coal você tem poder supremo, não é?

    - Eu não preciso estar sob as asas de ninguém, Barata, eu tenho meu próprio poder – disse Kaze, sua voz se alterando pouco a pouco. – E vou te mostrar esta verdade agora.

    Kaze empunhou sua Katana. O ar, para ele, ficou leve, mas ele sabia que para os oponentes se tornava difícil de respirar. Dr.Barata também sentiu isso pois, naquele momento, uma sombra se projetou pelas costas de Kaze, e o fogo o envolveu. Ele não se perturbou, seu controle do nível dos componentes do ar impedia que as chamas durassem muito tempo.

    Quando ele dissipou, Barata já havia desaparecido, deixando para trás sua arma de combate: Nazo levantava agora da explosão que criara e empunhava seu facão de combate. Partiu para cima de Kaze, ansiando por sua garganta, dançando contra a espada oriental nas mãos do rapaz. Kaze resistiu bastante, mas Nazo era simplesmente mais forte e seus golpes, mais pesados: o espadachim não iria resistir muito tempo. Por sorte, uma das explosões abalou o teto e este cedeu sobre a dupla. Mas Kaze, mais ágil, se livrou a tempo, deixando Nazo perecer sob os escombros.

    Preocupado, Kaze não quis deixar seu amigo ali. Eliminando algumas rochas, ele tentou achar o corpo de Nazo, mas uma nova explosão no meio da poeira anunciou que ele ainda estava vivo. Apurando os olhos, Kaze viu o gigantesco cão flamejante de três cabeças rugir sobre um monte de reboco, onde Nazo se achava ainda preso. Aparentemente, o controle de Barata não deixara o rapaz, mesmo sob ferimentos. O cão rosnou mais uma vez e saltou em direção ao espadachim, que desviou apressadamente. Kaze pôde sentir calor emitido pelo espírito. Olhando novamente para Nazo, ele ainda jazia sob o teto que havia desabado, controlando o animal, e um assomo de ódio e pena o envolveram.

    Achou então que não deveria continuar ali à mercê daquele espírito. Enquanto atravessava salas e corredores, fugindo do gigante cão flamejante de Nazo, que causava explosões por onde passava, imaginou ter visto o farfalhar da longa capa branca que o doutor usava e iniciou a perseguição, até o espírito encontrá-lo e recomeçar a batalha.

    ***

    Não muito longe dali, Dr.Barata sentia a resistência de Nazo diminuir ao seu controle. Sentiu que fora nocauteado. “Droga,” pensou, “esse Kaze vai me dar certo trabalho, e logo agora que meus planos já estavam quase concluídos.” O médico corria agora por um longo corredor que dava em uma sala ampla e escura, onde entreouvira várias vezes as conversas de Coal com os seus colegas de conselho. Não tinha tempo para perder com um rapazinho que apenas balançava uma espada, tinha uma missão mais importante a cumprir, e não podia falhar, não podia...

    Abriu a porta da sala com certa dificuldade. Assim como seu mestre o instruíra, revestira anteriormente a sala com seus pequenos espíritos. Milhões de pequenas baratas se amontoavam agora pelo chão, teto e paredes da sala escura. A luz que cruzava o portal reluzia nos cascos que brilhavam reluzentes e em movimento, dando uma visão fantasmagórica e aterrorizante ao local. A sala continuava impenetrável, e isso era bom. Precisava agora lidar com o intruso e tirá-lo dali antes que ele arruinasse o seu plano.

    ***

    Depois de eliminar o espírito canino flamejante de Nazo, Kaze voltava agora à sua busca pelo homem maligno que controlara e matara seus companheiros, mas, definitivamente, sua paciência estava sendo testada. Estivera perseguindo pequenas baratinhas pelo prédio há algumas horas, mas elas não levavam a nada, nem a ninguém. Algo em seu íntimo já cansara, e o aconselhava a voltar para Nazo, caso queira o doutor reaver sua principal arma.

    A caminho de volta para o salão onde o teto desabara, ele ouviu explosões ao longe.

    A raiva o impulsionou. Deslizando rapidamente pelos corredores, cruzava o prédio para chegar à sala em chamas onde deixara Nazo. Quanto mais se aproximava, mais explosões aconteciam e o prédio começara a tremer, ameaçadoramente. Ao virar a um lado, pudera ver o que as explosões causavam.

    Metade do térreo fora destruído por uma força, a qual Kaze duvidava que fosse do poder de Nazo. Escombros se espalhavam por todo lado, e a parede do QG fora praticamente arrancada, como se um monstro muito grande a tivesse dado uma mordida. Não sabia o que poderia ter causado tal destruição, mas com certeza a força continuava ali, pois os estampidos e explosões continuavam do lado de fora do QG. Saindo a céu aberto para observar o que acontecia, encontrou novamente Dr. Barata e Nazo, cercados agora por um grupo que Kaze reconheceu na hora.

    - Acabou, Barata, nós destruímos a Coroa – gritou Waterking, que lutava vorazmente contra Nazo, ainda controlado. O rapaz lançava labaredas a esmo, com Kakashi subjugado, olhando-os, incrédulo. A outro lado, Fera e Loke encurralaram Barata, cujo rosto estava lívido de fúria.

    - Impossível! Só existe uma coroa! EU SEI QUE SÓ TEM UMA! – gritava, sorrindo, e saltou para o lado quando um dos crocodilos gigantescos de Fera tentara dar o bote em sua perna. Fazendo um movimento rápido com o braço, várias baratas saltaram da manga de seu jaleco e, surpreendentemente, dominaram o crocodilo, sugando a energia da qual ele era projetado.

    - Cara, que horrível... Você poderia ter escolhido um espírito melhor – disse Fera, olhando com assombro para as baratas que agora retornavam para seu mestre – que houve com os peixinhos dourados, estava em falta?

    - Você zomba de meus espíritos, mas eles subjugaram três de seus companheiros. – disse Barata – Quatro, se meus planos estiverem funcionando. Não tenho do que reclamar, meus espíritos são... AAAHHHHH – o doutor fora transpassado por uma longa lança de justa, segurada por Loke, que montava seu espírito, um grande cavalo baio, que reluzia em uma pelagem branca como as nuvens. Erguendo o inimigo no ar, Loke lançou-o ao chão, olhando-o com profundo desprezo.

    - Pelos deuses seu sangue é verde... Você é mais nojento do que eu pensei! – disse o rapaz, olhando o sangue deixado em sua lança, aterrorizado. Entretanto, o corpo do doutor, que jazia na terra poeirenta, se desmanchou em uma massa disforme de várias baratas, que se dispersaram.

    Loke soltou um grito ensurdecedor. Pousado de pé no dorso do cavalo, atrás de Loke, ele mergulhara cinco agulhas metálicas nas costas do rapaz, perfurando-o. Kaze quase gritou, mas preferiu agir. Guiado pelo vento, se dirigiu onde estava o grupo, e golpeou o doutor com sua katana. O golpe fora aberto, justamente para afastar o doutor do grupo que agora acudia Loke. Fera segurava o rapaz que caíra do cavalo, e Waterking largara seu embate na mesma hora para ajudar o socorro. Sora, que estava escondido em algum canto, corria agora para o irmão, mas Kaze deslizou para seu lado e o fez parar, a katana atravessando a sua frente.

    - Chega Barata. Você não vai atacar mais ninguém – disse Kaze, e todos olharam para o Doutor. Ele estava a menos de cinco metros de Sora, pronto para atacar. Parou, sorrindo. – Tire ele daqui – disse Kaze aos que estavam com Loke. Waterking e Fera o carregaram – Sora vá com eles... Eu vou acabar com essa palhaçada.

    Dr.Barata deu uma risada.

    - Você gosta mesmo de se exibir, não é?... Nazo venha lutar com ele. – disse o doutor, acenando com um dos braços e Nazo se virou para Kaze. Pela segunda vez naquele dia, os amigos estavam frente a frente. Kaze reparou melhor nas feições do soldado. Seu rosto estava inerte, sujo, e muito ferido, e mesmo com os danos ao seu corpo, ele não expressava dor. Nazo puxou o facão da bainha presa ao cinto, e avançou veloz para cima do oponente. Kaze não pestanejou, balançou a katana rapidamente e libertou dela uma coruja branca e luminosa que pousou em seu ombro. Seu cabelo, atado nas costas por um anel de ouro balançou ameaçadoramente, e seus olhos se iluminaram, descolorindo as pupilas, que se tornaram leitosas, como as de um homem cego. Respirando pausadamente, ele avançou.

    Girando rapidamente, transpassou a katana pelas defesas de Nazo, mas tudo que encontrara foi a lâmina afiada e firme de seu facão. Dançando sob o som aterrorizante da morte, os amigos lutaram por alguns minutos, até a dúvida perpassar novamente os olhos de Nazo, trazendo a breve hesitação já conhecida. Foi a chance que Kaze esperava. Com o fio da espada guardado, acertou um ponto crítico em sua nuca que o desacordou de uma vez. Mas, quando desferiu o golpe, quem sentiu as dores foi seu braço.

    Parando ao lado do corpo jazente de Nazo, Kaze procurou a fonte do ataque, mas seus olhos encontraram os óculos do Dr. Barata, refletindo a luz da noite. Segurou firmemente a agulha metálica que perfurara o local próximo ao seu obro, agora manchado de sangue. A agulha desprendia um odor ocre: estava envenenada.

    - O que injetou em mim? – perguntou, calmamente.

    - Apenas um tranqüilizante – respondeu Dr.Barata – achei você tão nervoso, seu espírito está tão enervado... Esta substância desenvolvida por meu mestre inibe a força espiritual positiva em seu corp...

    Barata desviou de um corte por pouco. Mesmo de longe, Kaze podia desenhar os golpes com sua katana. Não havia motivos para correr, não precisava ter pressa. Kaze iria aproveitar cada momento dessa vingança.

    - Ora, ora, pelo visto há algumas coisas que não sei sobre você – disse Dr.Barata, com sua voz demonstrando um intenso nervosismo. Vamos ver como você lida com isso então! – disse, e seu corpo se multiplicou em várias cópias, cada um ostentando a mesma expressão nojenta em seu rosto. – Vamos! Quero ver você acert...

    Mais uma vez o corte acertou por pouco.

    - Você não me engana, verme nojento. Eu vejo através de suas ilusões. – disse Kaze, descrevendo um círculo ao redor de sua vítima, com passos ritmados.

    - MALDITO!! – gritou Dr.Barata, afastando-se de Kaze. As ilusões já haviam se dissolvido – Já era para você estar morto e a sua energia espiritual positiva já era para ter se acabado!

    - Você realmente não me conhece... – disse kaze, calmamente – minha energia espiritual está longe de ser tão positiva quanto você pensa.

    - Ora, como... como não? – Dr.Barata agora balançava a cabeça, perplexo – eu estou vendo-o daqui, seu espírito, em seu ombro...

    - Você não sabe nada mesmo... E ainda se chama de Doutor! Só o Coal mesmo para por um incompetente feito você na equipe.

    - Eu o enganei, eu o ludibriei!! O famoso Mr.Coal, o todo poderoso foi enganado!!! Ele é um tolo, não merece a fama que as pessoas o dão – disse o doutor, com uma expressão louca em seu rosto.

    - Ele é inteligente suficiente para não confiar apenas nos próprios instintos. É por isso que ele não trabalha sozinho. E acho – Kaze balançou a espada novamente e a coruja levantou vôo descrevendo círculos ao redor de seu invocador. – que já está na hora de eu resolver este pequeno contratempo para ele.

    - V-você não pode... eu... eu tenho seu amigo sob controle, posso mandá-lo se matar!! – disse Dr. Barata, desesperado. Não se atreveu a correr, sabia que não adiantaria. – LEVANTE-SE NAZO, SEU INUTIL!

    - Ele não vai acordar Barata, seu joguinho acabou... E acho que seu tempo também acabou.

    Kaze respirou fundo, ergueu a espada e proferiu as palavras:

    - Oh execracior creatura, meum lamina lux et offerre me faucibus tenebrarum!

    O poder que Coal temera naquela noite quando encontrara Kaze treinando tomou posse do lugar. Todo o ar era sugado do ambiente, e até Dr.Barata sentiu seu corpo ser puxado em direção à espada. A lâmina da katana, antes prateada, agora se enegrecia, e, para horror do doutor, um, gigantesco morcego envolto em trevas emergiu e se juntou à coruja luminosa e voava ameaçadoramente ao redor de Kaze, como abutres ao redor de um corpo fétido. Os olhos agora estavam negros como a noite e seus cabelos esvoaçavam com violência, soltos, sob a ventania que o envolvia, ameaçadora.

    Dr. Barata não sentiu a lâmina transpassar sua garganta. Antes que percebesse o que ocorrera, antes que sua visão identificasse que seu oponente havia sumido de suas vistas, antes mesmo de entender que seu corpo perdera a vida, sua cabeça girava no ar e caía com um baque surdo no chão poeirento das imediações do quartel general, o sangue verde ácido agora manchando a lâmina afiada.

    ***

    - Você acabou com ele? – perguntou Fera.

    - Sim. Finalmente estamos livres desta praga. – respondeu Kaze, chegando ao abrigo invocado por Sora, onde o irmão jazia ainda inconsciente. Deixou o corpo de nazo, também inconsciente, ao lado do rapaz – Ele está bem? – disse, olhando para Loke.

    - Ele vai viver – disse Fera, que ajudava Waterking a tratar os ferimentos.

    - Onde está Cyber e Ichigo? Ele não estava com o seu grupo? – observou Kaze, olhando para Waterking.

    - Estavam... o Cyber e o Ichigo também estavam conosco, mas eles se dirigiram à capital. Acho que pretendem pesquisar sobre a Coroa em Northerns. – disse Waterking

    - Soul também era para estar nos ajudando, mas ele nos deixou, por alguma razão. – disse Kakashi, amargurado – aposto que está com o Coal.

    - Se estiver, ele está em melhores condições que a gente – disse Fera.

    - Que faremos agora? Destruímos uma parte da coroa, mas... – dizia Waterking, mas Kaze o interrompeu, surpreso.

    - Uma parte? Realmente existem duas partes da coroa?

    - Sim – respondeu Fera – e acho que o Coal já sabe disso. Onde ele está afinal, você esteve com ele, não?

    - Eu me separei do grupo para vir para cá. – disse Kaze, sentando-se em um tronco de árvore que estava no chão – Mas antes de eu vir, o Coal já havia nos deixado e ido para outro lugar.

    - Ele é cheio de mistérios, não é? – disse Sora, triste – Como ele pede pra gente confiar nele assim, quando ele abandona o próprio time?

    - Ele já fez muito por todos nós... eu sei que ele não abandonou o time à toa. Espero que ele encontre a outra metade dessa coroa maldita e acabe com essa loucura. – disse Fera.

    A lua imensa que abraçava a noite de Santa Cruz agora descia sob as nuvens, e Kaze a contemplou, cansado. A inquietação que vinha sentindo, entretanto, não desaparecera. Sentia que ainda tinha uma peça faltando, algo que ainda tinha que ser completado. Sem querer perder tempo, levantou-se e saiu ao sereno da noite gélida.

    - Juntem as coisas. – disse, por fim – Precisamos ir para Capital.




    continua...




    Ending

    Royz - MASK

    NEXT: "E eis que chega aquele que toma o poder."



    Depois de muito tempo, um capítulo emblemático na historia de SOULMATES, que retrata uma das passagens que todos os designers da época se lembrarão... foi uma batalha emocionante, tanto a real quanto a da historia e espero que vocês gostem...

    E o final dessa primeira saga já está chegando!!! Aguardem mais ae [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588

    até mais õ/
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    Mensagem por Kaze 11.07.13 1:53

    Ótimo capitulo Coal!!! gostei mto OOOO:
    eu lembro dessa epoca kkkkkk foi foda q
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    Mensagem por Waterking 11.07.13 22:06

    o kaze personagem nao é o kaze asiatico que conhecemos, nao msm HSAUHSUAHS muito masculo e forte... mas enfim, tem muita coisa pra acontecer ainda *---* posta mais coal nao demore tanto dessa vez >.>
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    Mensagem por Mr.Coal 11.09.13 0:37

    Nos ultimos capítulos de S O U L M A T E S:

    S O U L M A T E S
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    Yui - Rain


    Nenhum personagem desta fic faz alusão à qualquer pessoa ou situação na vida real, é apenas um fruto de uma imaginação fértil demais. Qualquer semelhança é mera coincidência.

    Capítulo 10 – Aquele que Toma o Poder.


    - Negócios? – perguntou Coal. – Traga os meus amigos de volta que nós conversaremos bastante.

    - Eles estão apenas dormindo, rapaz, acalme-se. – disse Ehroe, calmamente – Meus agentes estão cuidando dos outros que acabaram de chegar.

    - Outros? Só eles estavam comigo...

    - Tem certeza? – Coal ficou pensativo com esta pergunta – Ah, aqui está ele...

    Um jovem se materializou no salão, próximo aos dois que conversavam. Estava machucado, com o rosto ensanguentado. Segurava o braço direito com força contra o corpo, e Coal imaginou que ele estivesse fraturado. O rapaz arfava e, quando falou, sua voz saiu em um tom monótono e mecânico, quase igual à que Ehroe falara minutos atrás.

    - Eles fugiram, quebraram o braço dele, não consegui impedir... O rapaz mais jovem ele... ele voa! Foi chamar os outros amigos.

    - Incompetente! Não consegue nem conter um par de idiotas que são apenas subordinados... Suas habilidades se desgastaram mesmo...

    - Tente controlar três corpos de uma vez então, maldita... Você fica confortável com essa máscara, e nem faz nada o dia inteiro.

    - Suma daqui, lixo ignorante... Informe ao Mestre que Mr.Coal é meu convidado de honra. – disse Ehroe, e o rapaz saiu mancando pelas grandes portas do salão.

    Coal começara a entender a situação, e deu graças aos deuses por ter tanta sabedoria. Não foi à toa que chamara Well naqueles dias antes do início da expedição. Queria ter certeza com o que estava lidando quando reuniu seu grupo e não se surpreendeu quando descobriu os poderes ocultos que os membros mostraram.

    - Quem é você – perguntou displicente a Ehroe.

    - Como assim quem sou eu? – perguntou ele nervoso. Percebera que falara demais. – Sou Ehroe, o diretor desta Academia, e...

    - Poupe-me da história. Eu sei que é o Ehroe fisicamente, mas não é ele quem está dentro do corpo. – Coal estava ficando nervoso – Quem é você?

    Ehroe deu uma gargalhada, o que Coal achou que era realmente estranho quando se tratava daquele rapaz. Agora que olhava direito, se surpreendeu por não ter percebido logo que havia algo errado. Ehroe sempre fora um rapaz durão, gostava de brincar com a autoestima dos outros e gostava de se gabar de sua superioridade, mas acima de tudo era um rapaz justo, e que prezava as coisas dentro dos seus lugares. Este Ehroe que estava a sua frente era outro, mais polido, mais sério e mais manso. Até seu andar estava mais elegante. Aliás, era elegante demais.

    - Não... – disse Coal de repente – Você não o está controlando. Você está transformado nele. Mas... os poderes! – Coal estava confuso – Como você roubou os poderes dele?

    - Você não me conhece mesmo não é? – disse Ehroe – Este sou eu de verdade, Mr.Coal! Não tente negar. – E o leão dourado se materializou novamente, agora maior e mais feroz. Coal não perdeu tempo.

    - Legend, quod fit figura Bestia Igni! – E seu espírito felino negro se materializou também. Com um gesto aberto com os braços o espírito se dissolveu em fumaça e envolveu seu corpo, cobrindo-os como uma roupa negra. Não esperou Ehroe atacar primeiro. Lançou uma gigantesca bola de fogo contra seu oponente, que desviou rapidamente.

    - Oh, estes são movimentos diferentes dos de Alexo... Você não usa armas? – perguntou Ehroe, debochando. Materializou sua própria espada, banhada em poder espiritual. A espada era imensa, e Coal se perguntava como alguém conseguia carregar aquilo.

    - Você conheceu o meu pai? – disse Coal, desviando o olhar da arma, que agora era agitada para o lado com certa facilidade, e olhando friamente para seu oponente.

    - Seu pai é uma figura muito conhecida. Homens bons e maus desejaram sua morte. Acho que o mesmo acontece com você não? – continuou Ehroe.

    - Eu não sou o meu pai. – rebateu Coal, avançando para um novo ataque. Ehroe desviava por pouco, ou assim parecia para Mr.Coal.

    - Não, você definitivamente não é... Seu pai era um homem forte, poderoso. Você é fraco, não é nem metade do que Alexo um dia já foi. – Ehroe se desviava dos ataques flamejantes que Coal lançava e contra atacava com a espada. Coal aproveitou a primeira abertura que o largo balanço da arma o proporcionou.

    - Não – disse Coal, rindo-se. Agarrava agora a garganta do homem, pressionando-a contra o chão poeirento – Eu sou o dobro do que meu pai já foi. – Sua mão se encheu das chamas dançantes que ele controlava e aproximava pouco a pouco da têmpora de seu inimigo.

    - Oh, essa coisa parece perigosa... – disse Ehroe, displicente – tem certeza que vai querer ferir seu chefe assim?

    - Você não é meu chefe, e você não é o Ehroe – disse Coal, com seu sorriso malicioso estampado no rosto – Já chega... Vamos acabar com isso.

    A mão flamejante de Mr.Coal tocou a testa de Ehroe, mas não queimou sua pele. A família Coal era famosa por ter controle total sobre as chamas que conjuravam. Naquele momento, Mr.Coal não queria transformar seu oponente em cinzas, mas sim queimar sua alma. Ele precisava ver qual ser maligno seria tão poderoso a ponto de se passar por um lutador com os poderes que Ehroe possuía.

    Ehroe não se tornara diretor da Academia à toa. Tinha anos de experiência em combate, e fora um dos mais brilhantes generais das forças armadas nacionais de Santa Cruz. Seu nome se envolvia em lendas e histórias sobre sua família e seu espírito, conseguindo chamar a atenção até mesmo do poderoso fundador da Academia, Lord Ninja. Era habilidoso o suficiente para resistir a capturas e controles de mente. E ele não seria dominado sem oferecer uma boa luta.

    Coal confirmara suas suspeitas quando atacou a mente de seu oponente. As lembranças das vítimas do fogo eram consumidas uma a uma, todas passando pelos olhos de Mr.Coal. As lembranças mais triviais eram consumidas rapidamente, mas as lembranças marcantes eram consumidas mais lentamente. E aquelas não eram as lembranças de Ehroe. Todas mostravam, para a surpresa de Coal, uma menininha suja, abandonada nas ruas de uma cidade que Coal nunca visitara. Várias lembranças foram consumidas, mas todo o processo desacelerou quando uma memória específica entrou em cena. Coal levou o que parecera ser alguns minutos para identificar onde estava a garotinha, mas lá estava ela, jazendo doente em cima de uma pilha de lixo. Coal chegou a sentir pena de sua situação. Os transeuntes que apareciam pela viela mal iluminada onde a garota se encontrava, sequer percebiam sua presença. A exceção foi uma figura encapuzada que chegou andando desengonçadamente e observou a menina.

    Era um homem, e parecia ter uma idade avançada. A pele macilenta estava coberta por várias camadas de panos finos coloridos, sobrepostos pela capa azul-meia-noite que também lhe ocultava parte do rosto. Em suas mãos brilhavam muitos anéis e seus dedos tremelicavam como se uma doença o tivesse acometido. Trazia um cajado em uma das mãos e, com um gesto aparentemente gentil, tocou a ponta superior do cajado na menina e proferiu um encantamento. Coal observou o rosto pálido da menina ganhar cor novamente e sua respiração se tornar mais leve.

    Coal ficou intrigado. Espíritos que proporcionavam cura para terceiros eram realmente raros, e a conhecida família Bernardi era famosa por quase todos os seus membros possuírem tal característica. Mas aquele homem não possuía a herança dos Bernardi, Coal podia dizer. Sua habilidade era diferente, e isso era suspeito. Parecendo ler os pensamentos de que habitavam a cabeça do rapaz, a menina na lembrança levantara e, olhando para o homem perguntou:

    - O Senhor me curou? O senhor é um médico?

    - Não sou um médico menina, e não te curei. Apenas roubei de você o que te causava o mal. – disse o homem, ainda olhando para a menina que agora levantava e se limpava.

    - Então agora o senhor está doente? – perguntou ela. A pergunta surpreendeu Coal, e ele imaginou se aquela sagacidade permanecera em sua personalidade com o tempo.

    - Eu não posso ficar doente, minha querida. Eu sou imortal, invulnerável.

    - I-imortal? – os olhos da pequena garota brilharam à simples menção de tal palavra. Seu interesse era visível. – C-como o senhor ficou imortal? Eu posso me tornar também?

    - Não devemos falar sobre este assunto aqui – disse o velho, e, parra horror de Mr.Coal, o feiticeiro olhou diretamente para o ponto onde ele estava – Estamos sendo observados – disse, abrangendo a menina em sua capa. Coal não acreditava em como aquele homem poderia vê-lo ali, em uma memória. Teria ele o mesmo poder que Mr.Coal? Coal achou isso impossível. Mas contrariando seus pensamentos, o homem estendeu a mão para ele e lançou uma energia em sua direção.

    Coal tentou se esquivar, temendo o que poderia acontecer se aquilo o atingisse enquanto estava preso em uma memória, mas não conseguiu. A energia o atingiu, e ele foi repelido das memórias daquele que se passava por Ehroe naquele momento. Quando voltou ao seu corpo, sentiu-se tonto. Não fora somente sua mente que fora repelida, mas também seu corpo físico, que jazia largado a alguns metros de onde inicialmente estivera.

    Quando conseguiu se erguer o suficiente para olhar ao redor, quase vencido pela tontura, se viu cara a cara com um leão espiritual gigantesco. A fera atacou sua presa sem piedade, desferindo uma mordida letal nas costelas esquerdas de Mr.Coal, que gerou uma sensação como a de um choque elétrico extremamente potente. O rapaz urrou de dor por alguns momentos, mas o leão não o largava. Em seu desespero, olhou ao redor e viu Ehroe ali, parado, alimentando seu espírito com seu poder. Mantinha a espada em punho e se aproximava mais e mais, seus olhos agora brilhavam em fúria, a espada preparada para descer, cortante, sobre seu inimigo.

    De repente a dor cessou. Coal viu Ehroe ser lançado para o lado por um poder, e o leão, que antes mordia sua costela, desvanecer. Um espírito em forma de um puma branco agora rodeava Ehroe, que se mantinha desacordado. Quando olhou para o lado o rosto de um rapaz jovem e muito familiar o encarou, e seu coração se sentiu mais leve.

    - Você está bem? – perguntou Mr.Evil.

    - Obrigado – O rapaz ajudou Coal a se levantar.  – Seu espírito...

    - Sim, é branco... é igual ao seu, só que branco – disse ele, desconcertado. – Você foi muito descuidado, o Ehroe tem um forte poder mental, você poderia ter sido destruído ali dentro.

    - Como você...?

    - Eu acordei enquanto você penetrava a mente dele. Tentei chegar até vocês, mas algum tipo de poder me impediu. Aí, algo aconteceu e uma energia repeliu tudo para longe daquele corpo. Estas pessoas são poderosas Coal, vamos sair daqui.

    - Não... eu tenho que acabar com isso. – disse Coal, levantando-se – ele vai matar todo mundo...

    - Precisamos pedir ajuda cara, vamos – Evil incentivava.

    - Isso! Isso mesmo, vá buscar ajuda. – disse Coal, olhando entusiasmado para Evil – Busque ajuda enquanto eu o seguro aqui. Vá, não podemos perder tempo.

    - Eu não vou te deixar aqui sozinho. – disse Evil – Eu não posso! Eu finalmente consegui te encontrar, eu não posso deixar você ir, eu não...

    - Eu não vou morrer – disse Coal, lendo os pensamentos de seu irmão. – Vamos, precisamos de ajuda aqui.

    - O-ok – o rapaz, amedrontado, ia saindo do salão. Antes de seu irmão ir, ele se lembrou de seu outro amigo.

    - Evil, leve o Soul. – disse, sem olhar para o local onde o rapaz jazia. Olhava agora para Ehroe que se levantava e empunhava sua espada novamente.

    - Vocês são muito corajosos. Como um verme como você ousa me atacar!! – disse, olhando para Evil, que agora recolhia o corpo inerte de Soul e saía do salão. – E como um lixo como VOCÊ – disse, apontando para Coal – OUSA OLHAR EM MINHAS MEMÓRIAS COM O MEU MESTRE??

    Se Coal estivesse em condições, ele ficaria realmente interessado naquela informação. Mas seu corpo não respondia mais aos comandos de sua mente como anteriormente. O ataque mental que sofrera quando fora expelido da memória que aquela menina guardava fora muito grande, e não conseguia mesmo pensar direito. Estava muito mais difícil de concentrar no oponente que estava a sua frente.

    Mas naquele momento Coal lembrou. Lembrou do único membro de seu esquadrão que não estava no teste que ele preparou junto a Well. Lembrou da única que poderia ter acesso a Ehroe de forma fácil, dada a fama do rapaz. Lembrou quem era a mulher que estava sempre por perto de todos, e que poderia ter acesso a todas as suas informações.

    Coal riu da conclusão a qual chegara. Nunca imaginaria que uma mulher como ela poderia tentar estragar seus planos daquela forma.

    - Ah... É você, não é, Rafa? – disse Coal, rindo – Porque não me disse que já havia voltado? Não precisava me receber com essa “roupa”.

    - Maldito, então você olhou o suficiente em minha memória. – disse Ehroe. Seu jeito agora estava mais diferente ainda do que o verdadeiro Ehroe era. – Uma pena que eu não vá te levar para o mestre acabar com você... Seria um prazer incomum

    - Então ele não está aqui? É uma pena. – disse Coal, debochando da situação. – mas acho que ele não seria burro de me enfrentar diretamente. Onde está seu mestre? Mande-o vir lutar comigo, não quero lutar com mulheres.

    - Meu mestre não sujará as mãos com você, Mr.Coal – disse ela – Chegou a hora de eu cumprir a missão que ele me deu.

    - Então pode vir.

    Coal chamou, e ela veio. Ehroe lançou sua espada sobre ele e o peso da arma foi difícil de suportar. Iniciou então uma batalha de poderes, fogo contra fogo. Agora que seu irmão já havia se retirado dali, levando Soul consigo, ele não tinha nada a perder. E se perdesse ninguém estaria ali para ver sua vergonha.

    As chamas loteavam o salão onde os dois lutavam. Coal estava tranqüilo, lutava com tudo que tinha. A coroa já não funcionava mais, sua metade estava destruída, mas eram poucos que sabiam disso. Sabia que seu segredo estava seguro com seus amigos e que Soul e Bernardi poderiam explicar toda a história sobre a destruição da Coroa. Ele confiava nas pessoas que convocara, elas não iriam desapontá-lo.

    Sem as preocupações que sempre tivera, suas habilidades de batalha estavam as melhores possíveis. Seu espírito estava forte, e rosnava imponente perante o leão de Ehroe, que não estava tão forte quanto de início. Coal lançava suas chamas com vontade, fazendo aquilo que a família Coal sabia fazer de melhor: transformar coisas em cinzas. Agora se encontrava novamente obliterando Ehroe, seu golpe final a alguns minutos de ser desferido.

    Mas as chamas se apagaram.

    Uma dor excruciante transpassou o peito de Mr.Coal. Ao olhar para baixo para conferir o que o atingira, viu uma ponta de uma lâmina saindo de seu peito. Uma espada fora encravada em suas costas por alguém que ele não sabia quem era. Pela segunda vez naquela noite ele sentia suas energias se esvaírem. Conseguia ainda ouvir o que se passava ao redor.

    - O que está fazendo?! – gritou Ehroe – Ele era MINHA presa!!

    - “Ele” está aqui, não devemos ficar! – disse a voz de Eskillo às suas costas. Ele voltara para finalizar o trabalho que Rafa estava demorando em realizar. Coal sentira a pequena espada ser removida de suas costas, quando ouviu outra voz conhecida.

    - NÃO! – Evil gritara de um ponto distante do salão, e passos apressados encheram o salão, os inimigos batendo em retirada e os companheiros vindo em socorro.

    - Sejam brandos com o Eskillo, ele está sendo controlado! – ouviu-se a voz de Cyber ao longe. Mãos apararam o corpo de Coal que caíra no chão, ensangüentado. Lágrimas lavaram sua pele enquanto seus sentidos se esvaíam. Pouco a pouco.

    “Pai”, pensou, “Eu entendi, pai...”. E não pensou mais em nada.




    continua...




    Ending

    Royz - MASK

    NEXT: "E eis que chega aquele que é derrotado."



    Mais um capítulo da nossa fic favorita ae, estamos chegando nos finalmentes, algumas coisas já se amarrando para o fim dessa primeira temporada. Eu adorei escrever esse capítulo, achei mto legal e quero, claro, ler as criticas de vcs [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588

    depois eu volto com mais soulmates *-*
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    [+14] S O U L M A T E S - Página 3 Empty Re: [+14] S O U L M A T E S

    Mensagem por Waterking 11.09.13 22:44

    criticas muitas critias, pq o wk nao apareceu? essas são minhas criticas [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588 rafa controlou Ehroe... tipico de molieres kkkkkkkk e lol ja vai terminar? 3 meses pra sair novo capitulo e ja vai terminar? pessoal ta em santa cruz nem foi pra paciencia ainda HSUAHSUAH
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    Mensagem por Mr.Coal 11.09.13 23:42

    Waterking escreveu:criticas muitas critias, pq o wk nao apareceu? essas são minhas criticas xDrafa controlou Ehroe... tipico de molieres kkkkkkkk e lol ja vai terminar? 3 meses pra sair novo capitulo e ja vai terminar? pessoal ta em santa cruz nem foi pra paciencia ainda HSUAHSUAH
    acaba a 1ª temporada... dae vem a 2ª temporada em seguida [+14] S O U L M A T E S - Página 3 534588
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    Mensagem por Kaze 12.09.13 0:50

    Spoiler: na segunda temporada. Kaze aprende a bankai com a katana. E mata geral.... falo mesmo hauahahaahah

    Minhas criticas é a ausencia da virgula em algumas partes...esperando prox cap....


    Ps. Semana que vem nao é golden week. Quero o cap now q.q hauaahhahahaha
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    Mensagem por Mr.Coal 11.11.13 16:25

    Nos ultimos capítulos de S O U L M A T E S:

    S O U L M A T E S
    ソ  ウ  ル  メ  イ  ト

    Opening

    Yui - Rain


    Nenhum personagem desta fic faz alusão à qualquer pessoa ou situação na vida real, é apenas um fruto de uma imaginação fértil demais. Qualquer semelhança é mera coincidência.

    Capítulo 12 – Aquele é Derrotado.


    Mr.Coal sonhava.

    Sim, aquilo só poderia ser um sonho. Um sonho que durava já vários dias e ele sequer podia controlar. Vozes conhecidas o rodeavam, como se ele fosse parte de um experimento que não dera muito certo, ou que dera muito errado.

    - E ele fica assim o dia inteiro? – perguntou Fera, ao lado da cama onde Mr.Coal jazia.

    - Sim. O único progresso que tivemos desde o incidente foi ele abrir os olhos. Não sabemos se ele consegue compreender o mundo ao redor, mas seu estado é muito confuso. – disse Kaze. – Ele nem mexe os olhos, é assustador.

    - Não deve ser nada. – disse Cyber a uma distância – O problema é que os curandeiros desse país não são tão bons. Se me deixassem trazer...

    - Cyber, já discutimos isso anteriormente – interveio Bernardi. – Coal está acostumado a ser tratado com a família Bernardi e ele confia em nós. E estamos fazendo o melhor que podemos, os Coal são amigos da família há gerações.

    - Fazem parte da máfia, você diz né – disse Fera. – Todos sabem que os Coal são perigosos.

    - Deixem essas discussões de lado. – disse Kaze – Vamos deixá-lo descansar mais, não vai adiantar ficar olhando para a cara dele. – e saíram todos de perto da cama onde Coal estava.

    Não é que ele não podia mexer os olhos, ele simplesmente não estava enxergando, então não fazia sentido continuar a mover os olhos. Sabia que estava em uma cama, e se sentia desesperado por não conseguir se mover. E o mais angustiante acontecia todas as vezes que vinham visitá-lo: Seus amigos saíam do quarto onde ele estava para discutir assuntos mais sérios no corredor, e ele podia ouvir tudo o que diziam. Foi em uma dessas vezes que seus olhos se abriram.

    - E então, alguma notícia dos larápios? – disse Cyber.

    - Nada – disse Fera – andei por lugares horríveis e sujos procurando esses criminosos, mas eles simplesmente desapareceram. Waterking também não teve muitos resultados. Disse que vai procurar o pai para pedir ajuda da família.

    - Deve haver algum tipo de encantamento bloqueando nossos recursos – disse Bernardi – Talvez eu deva pesquisar.

    - Depois você terá tempo para fazer isso. – disse Kaze – Vamos precisar mesmo de toda ajuda para achar esses caras... E pensar que era meu deve destruir o Barata.

    - Não se martirize Kaze. Nunca imaginaríamos que aquele corpo não era o original. E pensar que ele nos enganou com aquela armadura em forma humana por semanas. – ponderou Fera.

    - E tem o Ehroe também... Como ele se envolveu com essa gente? Ele não era assim, todos confiávamos nele! – disse Cyber.

    - Aquele não era o Ehroe. Não sabemos quem era, mas achamos o corpo dele desacordado em sua sala. Ele está assim, igual ao Coal, imóvel em uma cama. Pelo menos o Coal abriu os olhos né – disse Bernardi.

    - De fato é um alívio. Ainda mais depois do sacrifício que o Mr.Evil fez por ele. Eles eram irmãos, é esta a história? – perguntou Cyber.

    O coração de Mr.Coal deu um salto dentro do corpo imóvel que estava naquela cama. Eles falavam de seu irmão assim, displicentemente, como se a perda não fosse tão grande para ser lamentada. E isso irritava Coal, e aumentava sua dor.
    Seu irmão, Mr.Evil, que ele acabara de conhecer, dera a vida por ele. Dias depois do ocorrido, ele entreouvira a história completa de seus amigos. De como seu irmão o amparou quando esteve caído e transferiu todo seu poder e força vital para que Coal sobrevivesse. Afinal, Mr.Coal e Mr.Evil nasceram em um só corpo e foram separados por um tipo de magia, de um curandeiro que seu pai contratara para salvar sua mãe de uma maldição que a envolvera. Uma vez separados, o poder que emanava dos dois era imenso, e Alexo Coal não pôde manter os dois juntos. Separados eles cresceram e se reencontraram, para unirem-se novamente.

    O sacrifício de Mr.Evil dera certo, e Coal vivera. Mas continuava desacordado em uma cama, até ouvir a história da luta contra Ehroe e, por um espasmo de surpresa, abrir os olhos. O furor foi completo e deu uma nova esperança de que Mr.Coal voltasse para seus amigos. Mas a frustração que se seguiu foi enorme, já que Coal não deu mais nenhum sinal de que estava são. Não foi por falta de tentativas, já que ele usava toda sua força de vontade para mover seus músculos.

    Agora, seus dias se resumiam em ouvir as notícias das buscas pelos criminosos que atacaram a Academia por toda Santa Cruz. Cyber até mesmo montou um grupo de buscas em Northerns. Todos estavam se empenhando para vingar aqueles que amavam e isso confortava o coração de Coal.

    - Sim, irmãos gêmeos. Foi realmente uma pena o Evil ter que ir. – disse Kaze.

    As horas passavam e a impaciência de Mr.Coal só aumentava. Estava ansioso pela chegada de seu sono, que traria descanso para sua mente, e os bom sonhos que vinham sendo costumeiros desde o incidente.

    No sonho, sentava-se em uma sala luxuosa. Cetim vermelho pendia das paredes, com tapeçarias em ouro e veludo negro, o brasão da família Coal reluzindo à luz de grandes candelabros que pendiam de um teto abobadado, feito de mármore entalhado com vários símbolos. A poltrona onde se sentava era de couro preto, e muito confortável. De frente para ele, estava uma poltrona semelhante, só que da cor branca. Sentado ali, encontrava-se um rapaz. Bem arrumado, com calças e sapatos brancos, vestindo um suéter cor de vinho, segurava um jarro e, novamente, enchia um copo de um líquido âmbar. Em sua cabeça viam-se cabelos muito negros, que contrastavam com sua pele clara.

    Coal sonhava com isso toda noite. E toda vez se emocionava. Era a oportunidade que precisava para conhecer aquele que ele não tivera a oportunidade de conhecer. O sonho era nada mais que pura conversa. Se ele tentasse se levantar, acordaria, como acontecera algumas noites antes. Então ele continuava ali, imóvel, olhando para o irmão gêmeo que perdera.

    - Hoje vieram me visitar – quebrou o silêncio.

    Evil o olhou e sorriu para ele.

    - Você tem bons amigos. – disse ele – eu passei minha vida toda sozinho, procurando vingança, procurando meu pai, procurando você...

    - Você me achou! – disse Coal,ansioso. – Você conseguiu, não está mais só.

    - Sim, agora estou com você. Eu não podia ter escolhido lugar melhor para passar o resto dos meus dias. É importante ter um bom lugar para se ter um bom futuro.

    - Você poderia ter um futuro... Eu... eu não merecia. Porque você teve que morrer?

    - Porque você tinha que viver. Muito mais que eu. Muitas pessoas precisam de você, contam com sua força.

    - Eu precisava de você... fui completamente derrotado!

    - Você não está derrotado. Não ainda! E agora eu estou com você... não vou a lugar algum. – disse Evil, reconfortando-o. Seu corpo emanava uma certa luz. – Mas você precisará ir. Um dia você terá que levantar deste lugar e usar o poder que lhe dei.

    - Não posso. Não consigo!

    - Não ouse dizer isto. – Coal notou uma seriedade na voz de seu irmão – você deve conseguir. Por seus amigos. Por seu pai. Por mim.

    - Você é egoísta. Não fez tudo isso para que eu pudesse apenas viver, mas tem um objetivo maior. – disse Coal, desconfiado. – O que é?

    - Você sabe. Esteve fazendo isso todo esse tempo. – disse Evil, enchendo mais um copo de líquido âmbar – O egoísmo está em nosso sangue, Trevor, é coisa de família.

    Coal entendeu o que Evil quis dizer. Entendera da mesma forma que entendera seu pai. Seu pai morrera por egoísmo, assim como amaldiçoara sua mãe e seu nascimento. Esse egoísmo é como os Coal demonstram seu amor.

    - Matar o homem que matou Alexo Coal. Eu serei capaz disso mesmo? – duvidou Coal.

    - Você é poderoso. E está mais forte agora. – disse Evil – agora que estou com você, seu espírito será sem limites. Eu sou sua nova força, e estarei com você até você enfrentar a morte que espera a todos os que vivem.

    - É este o fim? – perguntou Coal, cabisbaixo – enfrentar a morte para vingar o meu pai?

    - Sim... e vai ser apenas isso que vai te trazer a paz.



    As vozes no corredor voltaram. De longe, ouvia passos apressados passarem e vozes ansiosas conversarem rapidamente.

    - Mas o que houve com ele? – disse Kaze.

    - Não sabemos ainda, senhor... ele foi encontrado a algumas léguas dos portões da Capital, muito sangue espalhado. Alguns moradores disseram ter visto um grupo de pessoas encapuzadas, com um deles segurando um cajado.

    A mente de Coal trabalhava em alta velocidade. Lembrou-se da memória da garotinha que visualizara durante a última batalha. Aquela cena ele não poderia esquecer.

    Ouviu a porta do quarto se abrir e uma maca de rodinhas entrar, juntamente com enfermeiros empurrando-a. Foi colocada próximo à cama de Coal, e ele entregaria um de seus olhos para que o outro voltasse a funcionar só para ver aquele momento.

    - Pelos deuses, Kaze... este... este é o Soul? – disse Fera, que aparentemente já estava ali no quarto.

    - Ele foi atacado, Fera... estava vindo visitar o Coal. Pelas descrições, parece ser o mesmo grupo que estivemos suspeitando. – disse Kaze.

    - Eles estão na Capital? Que coragem esses caras têm - disse Fera indignado.

    - Joana, como ele está – perguntou Kaze a uma das enfermeiras.

    - Senhor... ele... ele não sobreviveu.

    O silêncio se instaurou no recinto. O peso da morte pairou sobre as mentes de todos os presentes, inclusive Coal, que gritava mentalmente, tentando se libertar de sua prisão sem cordas. Agora havia mais uma vítima. Mais um por quem cobrar juros, mais um para somar no peso da vingança.

    O ódio transbordava em seu peito e anuviava sua mente. Tanto que nem reparou que havia cerrado o punho da mão direita, que há muitos dias permanecera imóvel.


    ***


    Os seres encapuzados adentraram o grande salão.

    O chão estava coberto com grossas camadas de poeira e faixas de “mantenha distância” pendiam das portas e janelas.

    - Urgh, esse lugar é deprimente. Depois põem a culpa na gente pelos problemas... como eles nos chamam mesmo? Rippers né? – disse uma voz feminina por trás de um dos capuzes. Levantou um pouco a barra do capuz para não encostar no chão – Nossa, Rafa... Queridinha, você realmente destruiu o lugar, meu bem.

    - Eu poderia ter explodido tudo, isso sim – disse Rafaela, mais atrás. Parecia receosa em estar ali. – esse lugar aqui é um lixo puro, Lany, não merece nem a atenção que está tendo.

    - Vocês mulheres reclamam demais... – disse o homem encapuzado que segurava o cajado. – olhe, Barata, deve ter sido aqui que seu fantoche foi abatido.

    - Foi – disse barata, que agora possuía um novo corpo. – esse era bem fraco, mas tinha certa relevância aqui dentro. Foi por causa dele que consegui enviar aqueles homens para a cidade na fronteira. Infelizmente...

    - Infelizmente você falhou, como de costume – disse o outro rapaz escondido por seu capuz. – Mestre, nas próximas vezes economize tempo e me mande resolver os problemas de uma vez. Com um golpe certeiro...

    - Silêncio, Cemavip... você está duvidando de meu julgamento? – disse o homem com o cajado.

    - Não mestre, jamais! Só ressaltei que, devido aos resultados recentes...

    - Resultados recentes? Não me faça rir, Cemavip... – disse Lany, rindo – Você foi enviado para capturar os filhos de um velho, todos com poderes medíocres... e ainda teve que matar um cego pelo caminho, que decadência.

    - Mulher insolente! Aquele cego era um dos capangas de Mr.Coal, sua idiota... eu fiz um favor extra em nome do meu respeito pelo Mestre...

    - Já chega! – interveio o Mestre – Onde está a sala do trono?

    - Por aqui, mestre... – disse Rafaela, indicando o caminho.

    Eles passaram por cima dos escombros e cenas destruídas por batalhas, até que chegaram a uma porta dourada. Cheia de detalhes, a porta mostrava inscrições que contavam a história de Santa Cruz. Todas as cenas de conquista, guerras e batalhas, culminando na glória da união das famílias no topo do portal.

    - Não é magnífico, mestre? – disse Barata – Estive preparando-a para o senhor. Ordenei aos serventes que viessem aqui polir o ouro da porta para quando o senhor viesse.

    - Muito caprichoso de sua parte, Barata – disse o Mestre – uma pena foi que você falhou em conseguir a outra parte da coroa. Mas não tem problema... com uma metade já é suficiente para iniciar meus planos.

    Ao toque de seu cajado, as portas douradas se abriram. Lá dentro, mostrava-se outro salão, menor que o anterior, mas ainda assim grande. Todas as paredes eram decoradas com ouro e mármore, com grandes pilastras por toda a extensão. Mais ao fundo, via-se uma enorme mesa, com uma grande poltrona.

    - A sala do diretor da Academia. – disse o Mestre, encantado. Tirara o capuz para observar melhor os detalhes e seus pupilos o imitaram.

    Rafaela estava com a mesma aparência de quando visitara o quartel general, exceto por seus cabelos, que agora pendiam em uma trança caída pelos ombros. O corpo que Barata possuía era esguio, com cabelos castanhos e intensos olhos azuis. Tinha uma cicatriz perto da boca.

    Lany era baixinha e loura. Seus cabelos estavam presos em marias-chiquinha. Seus olhos castanhos claros piscavam através de suas múltiplas camadas de maquiagem facial, que levara horas na produção. Mascava alegremente um doce e olhava ao redor com curiosidade.

    Cemavip era um rapaz escuro, magricela, e possuía cabelos rebeldes e muito negros, colocados em um penteado desajeitado e desgrenhado. Tinha um ar malandro ao seu redor, como se pudesse roubar a primeira coisa que visse pela frente.

    O mestre era, sem dúvida, a imagem exata daquele que aparecera na memória de Rafaela. Sua pele macilenta e oleosa refletia o brilho intenso das paredes do salão, e seus múltiplos anéis e dezenas de adornos balançavam alegremente ao seu tremelicar. Sua expressão era difícil de identificar, mas poderia ser algo entre um resquício de prazer e uma pitada de repulsa do lugar onde entrara.

    - Estão vendo tudo isso, meninos e meninas? – disse o Mestre – Este é o império construído por aqueles que tomaram o poder do povo para si e agora controlam o mundo. Este é o luxo onde vivem aqueles que mascaram sua vida dourada com uma educação ilusória, um ensino de magia espiritual que não convém a eles ensinar. Só os deuses podem conceder poder aos homens e os homens devem aceitar este poder.  

    Aproximavam-se agora da grande mesa no fundo do salão, onde jazia um anel do tamanho de um pires, que brilhava como a luz do sol e emitia sons como os de um réptil.

    – E eis que temos a materialização deste controle absurdo e impensado. – continuou – A vida e o espírito de uma mulher inocente. Aprisionada por um mago habilidoso em um dispositivo criado por um engenheiro habilidoso. Toda a história, acobertada por um homem influente. Alexo Coal poderia tê-la levado para o túmulo com ele, mas ele gentilmente a entregou para mim, em troca da cura de sua mulher. Que comovente, não acham? Mas a coroa escolheu a mim, e pelo poder dela Alexo caiu, e aqueles que compartilham o seu sangue, um a um, cairão em seguida, assim como aqueles que criaram essa aberração.

    O mestre agarrou de mãos nuas a metade que restou da Coroa de Bennu. Ergueu-a até seus olhos e virou-se para seus pupilos, que já se ajoelhavam perante sua eminente glória. Ergueu a coroa ainda mais alto e disse.

    - Contemplem, meus filhos, a glória e o poder daquele que nasceu sem poder, tomar o que os Deuses lhe reservaram.

    - Salve, Toushirou! Mestre dos Espíritos, aquele que nos libertou do sofrimento eterno e nos levará para uma vida de felicidade eterna! Aquele que arrancará os poderes dos que dele abusam e guiará o povo de Santa Cruz para uma nova era! – gritaram os quatro pupilos em uníssono.

    - Eu, Mestre Toushirou, aceito este poder que os deuses me concedem, de tomar de volta o poder que um dia fora profanado!

    E desceu a poderosa coroa por sobre a cabeça.




    E. N. D. = Espíritos Nunca Dormem




    Ending

    Royz - MASK




    E... é isso meu povo, lá se vai a primeira temporada xDparece meio abrupto né? Mas as temporadas são mesmo pra marcar uma grande mudança nos personagens da história... a segunda temporada não vai demorar, prometo ;9

    enfim, comentem o que acharam dessa 1ª temporada, dêem dicas para a segunda e, se alguém quiser reler tudo para ver se a história está bem amarradinha ficarei agradecido.

    Obrigado a todos que acompanharam a história, eu realmente escrevo para vocês. E agradeço também aos que inspiraram os personagens, saibam que vocês fazem minha e-life ser muito mais interessante -q

    Nways, a segunda temporada vem aí, com fortes emoções -Q

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    Mensagem por Kaze 11.11.13 22:54

    Vaárias mortes t-t sad... bad... ;/ IOJEOIAJEOIAJEIOAEJ
    ficou mto foda o capitulo XD

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