Capítulo 1 – Quem impera é a Lei do mais forte!
- No mundo Pokémon em que muitas pessoas vivem, todos aqueles que são detentos de uma pokébola e um monstrinho de bolso são considerados os campeões. Uma pena essa afirmação não ser a realidade. Nem todos que tem pokémons são os bons... É preciso ser inteligente, vivo, astuto e possuir uma série de qualidades especiais que apenas 20% dos meninos normais e adolescentes possuem... Seguindo essa linha de raciocínio, posso concluir que minha posição no ranking nacional se dá devido ao fato de que essa sociedade preconceituosa e...
- Meu Deus! Você não vai calar a boca não garoto?? Já to de saco cheio... já disse que não vou namorar com você e ponto. Eu não namoro perdedores! – a menina deu as costas e saiu em direção à outra extremidade da praça pública onde ambos se encontravam. O garoto de cabelos negros, meio magricela e raquítico pros seus 16 anos ficou estupefato e parado onde estava, ainda em estado de choque pelo fora tão direto.
- Ah, Shin... Você precisa aprender que as mulheres só querem o melhor hoje em dia – dizia um garoto loiro que chegou aos ombros de Shin. – hoje é requisito mínimo você ter duas insígnias para...
- Não enche Takato... eu já sei como as coisas funcionam. – disse Shin deprimido e dirigiu-se ao banco ali próximo e largou o corpo em cima. Já não era mais tão doloroso depois do quinto fora do dia... e ele já esperava, já que perdeu a batalha matinal que sempre insistia em arrumar.
Assim eram os dias de Kazagaki Shin, um garoto de 16 anos, sem o mínimo talento pras batalhas Pokémon. Viajara por dois continentes e nada acontecia... seus pokémons nem treinados estavam, pois as batalhas eram sempre objetivas e previsíveis: a derrota. Mas por incrível que pareça, Shin não desistia, achava que um dia sua hora iria chegar e ele conseguiria vencer. Vencer o quê exatamente ele não sabia, mas apenas a possibilidade de sentir o gostinho da vitória já foi suficiente.
Shin viajou por Kanto e Johto, sem nenhum sucesso. Sua companhia era seu amigo Takato Naga, da cidade de Saffron, que conseguiu chegar à liga e conseguia todas as mulheres que queria, fazendo dele um ídolo para Shin, e um exemplo. Mas a felicidade sempre dura pouco, e com Shin não foi diferente:
- Shin, minha mãe não me deixou continuar. Ela diz que eu preciso praticar mais e mais, pra poder alcançar meu pai e poder ajudar em casa... ela até já me arrumou um emprego no Ginásio aqui de Saffron, disse que eu posso aprender muito lá...
- Sem problema, Takato, eu sigo sozinho mesmo... ou arrumo alguém que queira viajar comigo – disse Shin, meio deprimido.
- Ok, cara... mas você anda muito desanimado. Vamos dar uma passada agora lá no ginásio. Mamãe disse que Sabrina vai receber um desafiante especial hoje, e que não será mostrada. Mas a gente consegue entrar... vai que você aprende alguma coisa nova!
- Tah bem, tah bem... – Shin respondeu com o pouco de animo que restava em seu espírito. Levantou-se e foi ao lado de seu amigo até o Ginásio Psíquico da cidade de Saffron. O prédio tinha arestas douradas e uma réplica gigantesca da insígnia de ouro, que é dada ali aos vencedores. Maravilhados com o esplendor do lugar, eles entraram e procuraram um local na arena onde ninguém os pudesse ver.
- Ei, Takato... tem certeza que vai ter uma batalha aqui hoje? – Peguntou Shin ao amigo, vendo que ninguém chegava no lugar.
- Bem, minha mãe disse claramente que...
- Por aqui, Honjou-sama. Espere um pouco que a líder Sabrina virá lhe ver. – ouviu-se a voz de um empregado e um homem entrou na arena. Aparentava ter uns 40 anos de idade, por seus cabelos brancos e rugas que tinha pelo rosto. Tinha um rosto sereno, que parecia expressar felicidade e um sofrimento passado. Agarrado à barra da calça do homem estava uma garotinha, que Shin não enxergou da primeira vez.
- Hein Papa... Você vai batalhar com essa moça? – perguntou a menina.
- O papai vai sim, minha querida Lily. Sente-se ali na arquibancada que daqui a pouco a coisa vai esquentar aqui. – disse Honjou, enquanto encaminhava a menina.
- Hein Papa, você não vai usar “ele” hoje não, vai? – disse a menina com o olhar apreensivo.
- Vou sim, querida. Hoje a estratégia é a dois-cinco-meia-delta-éfe. Você se lembra qual é? – e automaticamente os olhos da menina brilharam como se tivesse ouvido que o Natal chegara mais cedo.
- Claro que lembro! – irrompeu a menina – vai ser demais!!
Shin se perguntava como seria essa estratégia e quem seria “ele”.
- Oh, então você veio, Honjou-senpai! – gritou uma voz da outra extremidade da arena e todos olharam. Sabrina vinha imponente em direção ao Honjou, que nem sequer moveu um músculo. – Eu te desafio, Honjou Nakami! Eu quero a minha revanche.
- Sim, por isso estou aqui. Vamos acabar logo com isso que eu estou atrasado. – disse ele enquanto se dirigiam às pontas do campo de batalha.
O Juiz levantou as bandeiras e deu o apito. A batalha começara.
- Vamos por partes, ok? Deixe-me começar – disse Honjou, e puxando a pokébola do cinto – Vá, Staraptor!
A imensa ave irrompeu da esfera vermelho e branca e disparou pela abóboda lisa do ginásio. Era até uma coisa bonita de se ver. Sua plumagem era encantadora.
- Oho! Então começamos com Staraptor hein... – concluiu Sabrina – Vamos Espeon, vamos acabar com eles! – e lançou a pokébola, da qual saiu o pequeno gato rosado.
- Staraptor, Brave Bird! – ordenou Honjou
- Espeon, tente usar a evasiva e use Swift – disse Sabrina ao seu Pokémon.
A ação foi rápida e ligeira. Staraptor nem dá chance a Espeon de pular e já mergulha em um Brave Bird poderosíssimo. Shin não conseguia despregar os olhos. Mal começara a batalha e já estava feroz assim. Honjou queria mesmo ganhar.
-Espeon! Agüente firme! – e o Pokémon, com o apoio moral de sua mestra, conseguiu ficar de pé. Mas já estava exausto. Um Brave Bird de um Staraptor não passa despercebido, nem pro oponente, nem pro usuário.
- Incrível como você é forte, poderoso, e gentil, Staraptor. – Honjou mencionou tais palavras e Staraptor se engrandeceu. – Vamos com tudo! Use Return, desta vez.
- Não de novo! Espeon, use Quick Attack!
Espeon atacou primeiro, mas Staraptor agüentou e mandou o Return no Espeon, fazendo-o ficar fora de combate. Um já havia ido.
- Incrível, não Shin? Essa batalha está eletrizante! – dizia Takato ao ouvido de Shin, mas este nem ouvia mais. Queria prestar atenção na batalha.
- Seu Staraptor é muito bom, Honjou, mas vamos ver se ele segura a minha Medicham! – e Sabrina Lançou a pokébola. O Pokémon levitava a poucos metros do chão, em constante meditação.
- Staraptor, Return, mais uma vez.
- Medicham, use Thunderpunch!
Medicham saiu na frente. Staraptor não conseguiu se desviar e foi ao chão, eletrocutado. Honjou perde um.
- Viu só Honjou, eu melhorei muito antes de te pedir a revanche! Não reclame agora! – disse Sabrina, rindo dela.
- Sinto em lhe dizer, querida Sabrina, mas também não fiquei parado. Vou lhe mostrar agora o resultado de anos de treinamento. Vá agora, Tyranitar!
A pokébola abriu-se e saiu um monstro imenso. Media mais de dois metros de altura e, assim que foi liberto de sua pokébola, uma tempestade de areia irrompeu na arena.
- Medicham, não tenha medo! Você pode vencer... Use seu Brick Break!
- Humpft, Tyranitar, use Crunch!
Neste momento, todos, menos Honjou, se surpreenderam. A massa dura e rígida que era o corpo do Tyranitar moveu-se em incrível velocidade para cima da Medicham que, sem reação, sucumbiu ao poder do Chunch. Sabrina havia perdido seu segundo Pokémon.
- Seu desgraçado! Esse é um Tyranitar Scarfer!, mas eu tenho a arma perfeita contra ele... Vá Bronzong, use Gyro Ball!
- A batalha acabou, Sabrina! – disse Honjou – Volte Tyranitar... E eu escolho você!
Com o abrir da pokébola, todos prenderam as suas respirações. Shin ouviu o grito de emoção de uma garotinha ao longe, e chegou à conclusão, que Honjou logo respondeu:
- Vamos ver o que fará contra “ele”, Sabrina.
~~Continua~~
EEitaaaa XDDD trouxe minha Fic cá pra Shiny vou postar os capitulos já escritos aos poucos... e pretendo escrever ela aki espero que gostem e please, comentem:
Amanhã [ou quem sabe mais tarde :awesome: ] o capitulo 2!!!
ateh~