001 - O início.
Bem, depois do ocorrido na cidade de Planthin, nossos heróis se encontram agora numa batalha pokémon. Melhor dizendo, Trevor se encontra numa batalha agora. Seu Buizel estava vencendo todos os treinadores com quem lutava. Ele realmente era muito forte. De repente, Trevor escuta uma voz.
-Seu tempo acabou! Desligando sistema de simulação!
Dito isso, ficou tudo escuro, um garoto tirou os equipamentos de simulação e saiu da câmara. A câmara era bem assim: Toda branca. Ele estava equipado com um bracelete branco em cada braço, e um em cada perna também. Um capacete de visão distorcida, que era branco também. O equipamento todo era ligado via Bluetooth até a cabine de controle, que fica a sudoeste de onde a câmara estava. O garoto pagou o dia na câmara de simulação e foi para sua casa. É mesmo, esqueci de dizer quem é o menino, onde mora e etc. Bem, o garoto se chama Trevor, mora na cidade de Eterna. Tem 9 anos, já que no dia seguinte faria 10 e iria buscar seu primeiro pokémon. Ele passava o dia todo na câmara de simulação enquanto não era treinador. Naquele dia, ele havia batido seu recorde, que era de jogar o dia inteiro e ganhar uma insígnia. Antes, para ele, aquilo era sua vida, agora é só um jogo, já que vai se tornar um treinador. O céu já se encontrava alaranjado, representando fim de tarde, e era possível ver um bando de Starlys e Staravias voando a sudoeste da cidade. Estava com poucas nuvens naquele dia. Trevor é filho de Gold e Crystal, os dois depois de casarem, resolveram vir morar em Sinooh. No dia seguinte, Trevor e mais alguns jovens iriam pegar seu primeiro pokémons com Gardênia. O garoto, depois de ter caminhado por quinze minutos, ele chegou à sua casa e entrou. Era uma casa bem simples, muro de pedras com algumas trepadeiras e portão de aço inox, da cor verde. Quando você adentra o muro, tem a casa. Cor cinza claro, dois andares, três janelas na parte de cima e duas na parte de baixo. Jardim à frente. Porta da frente dupla com espelhos em elipse. Garagem à direita. A casa por dentro: havia uma sala de estar enorme, paredes pintadas em azul, TV de 42 polegadas, tela plana. Um home theater bem grande, com 16 caixas de som. Um tapete com um padrão um pouco diferente, sofás, armário com portas de vidro e muitos livros. Escadas na frente, porta da direita dava na garagem, a trás, saída e a esquerda ficava a cozinha. Nela sem encontra um microondas, fogão, geladeira, mesa de jantar, paredes pintadas em branco. Na garagem paredes a branco, um carro Kya Soul. Havia algumas arquibancadas para guardar ferramentas. Também havia um quadro com uma pintura de uma moça chorando, em cima da arquibancada norte. Adentrou na casa, tirando seus tênis e se espreguiçando.
-Oi pai, mãe!
-Oi filho! – Gold se aproxima, seguido de Explotaro e Aitaro. Este agora havia evoluído e atualmente um Ambipom muito forte.
-Olá filho! Chegou tarde hoje né? – A mãe de Trevor, Crystal, sai da cozinha, onde estava preparando a janta e se aproxima seguida de Mega e Arcanon.
-É sim, hoje eu bati o recorde da câmara de simulação. Consegui vencer um líder de ginásio e vencer um torneio local! Pena que a simulação é beta e não dá pra salvar. Mas isso não me preocupa.
-Por quê? – Gold e Trevor se sentaram no sofá e Crystal voltou para a cozinha para terminar de fazer a janta.
-Esqueceu pai? Amanhã eu começo minha jornada!
-É mesmo! Esqueci como o tempo voa... E então, vais tentar o que? Qualquer coisa pra mim não faz diferença, sabe que eu te apoio em tudo!
-É eu sei. Quero ser um ótimo capturador, como a mamãe e um ótimo criador, como o senhor é também. Mas quero assumir o ginásio da cidade. Então aposto em ser treinador mesmo.
-Acho que é uma ótima escolha. Sabe, no tempo em que estive treinando com o Red, lá no Monte Silver, aprendi muitas técnicas de batalhas. Vou te ensinar algumas até a hora da janta.
-Está bem.
Eles foram até o quintal da frente da casa, onde era tudo gramado. Gold emprestou Aitaro pro seu filho. Os dois começaram a treinar.
-Explotaro, Blast Burn!
-Aitaro, Agillity e depois o Swift!
Aitaro evadiu com facilidade do ataque de fogo do Explotaro e em seguida usou o ataque designado.
Depois de treinarem um tempo, já estava tarde. Murkrows e Honchkrows voando no céu escuro. Também era possível ver alguns Hoothoots e Noctowls. Misdreavus em alguns becos da cidade e Glameows em cima de casas. Eles comeram pizza naquela noite, juntamente de uma Coca Cola comprada mais cedo, antes de Trevor chegar. Depois de terminarem a refeição, todos foram pro andar de cima. Lá tinha um corredor. Lado direito, quartos. Lado esquerdo, banheiro. Todos tomaram banho, um de cada vez, claro. Então foram dormir. A noite se passou tranquilamente. Um vento gelado cortava a cidade das plantas naquela noite.
No ginásio de Gardênia, 00h23min
-Hehe. Já que não vou ganhar um pokémon, vou roubar esse aqui, quem sabe ele não pode ser um ótimo parceiro? – Um garoto invadiu o laboratório do ginásio, pegou uma pokébola sobre a mesa e fugiu enquanto falava.
No dia seguinte, Trevor acordou, desceu as escadas, arrumou-se, tomou café da manhã com seus pais, que era pão com manteiga e suco de oran, todos o dão parabéns, pegou o cartão de treinador em cima da mesa e foi para o laboratório de Gardênia. Depois de sair de sua casa, caminha por entre muitos prédios, até que chega a uma oficina de bicicletas.
-Senhor Alex, vim buscar minha bike!
-Está bem filho, terminei o reparo nela ontem, aqui está! – Disse um senhor barbudo e calvo, com uma camisa branca listrada em azul vertical, de calça bege e um avental preto, entregando uma bicicleta azul de 18 marchas a Trevor.
-Obrigado!
Trevor saiu da oficina, montou em sua bicicleta e foi pedalando até o ginásio de Eterna. Depois de pedalar por um tempo, ele avistou o ginásio. Mas algo de errado havia acontecido. Haviam muitas pessoas na frente do ginásio. Trevor apertou o passo, quero dizer, a pedalada. Em menos de dois minutos já estava na frente do ginásio. Haviam dez crianças na frente do ginásio, contando com Trevor.
-O que houve Gardênia?
-Alguém roubou um pokémon do nosso estoque de distribuição.
-E qual foi?
-Foi o Buizel.
Ouvindo isso, Trevor entrou num pânico dentro de si, tão imenso que quase estourou de tanta raiva. Todos receberam seus pokémons e foram embora felizes, menos o Trevor. Quando estava montando na bicicleta...
- Trevor?
-Sim?
-Achou que eu iria me esquecer de você? Tenho um pokémon pra você também!
-Mas eu que iria ficar com o Buizel...
-Não se preocupe! Quando eu notei que o pokémon que havia sumido era o seu Buizel, tratei de capturar outro pokémon. Gostaria de te dá-lo. Aqui está! Espero que goste!
-Obrigado! Pokébola vai!
Trevor jogou uma pokébola vermelha com uma listra vertical roxa pra cima. Ela se abriu, então liberou um feche de luz roxo, dele aparece uma criaturinha muito bonitinha. Tinha uma calda em forma de mão, orelhas pouco grandes, topete no alto da cabeça e mãos sem dedos.
-Que legal! Uma Aipom! Ela é muito fofinha e parece ser muito forte!
-Como você sabe que é fêmea?
-É notado. O topete em sua cabeça é maior que o do macho.
-Você está certo, agora vamos ao laboratório do ginásio para que eu possa registrar você e colocar os devidos dados em seu cartão de treinador!
-Está bem!
Trevor aperta um botão no guidon da bicicleta, ela se auto-recolhe, virando um cano azul com listras pretas em cada ponta. Numa das pontas, fica um pequeno botão, que quando pressionado, vira a bicicleta de novo. Ele guardou o cano na mochila. Ele então entrou no ginásio. Uma floresta gigante cheia de arbustos com frutinhas estranhas. Aipom estava em seu ombro esquerdo naquele momento. Eles foram até a outra ponta do ginásio. Assim que chegaram lá, não era visto nenhuma porta. Gardênia colocou a mão sobre uma linha da parede, ela se abriu. Havia uma escada muito longa que levava ao andar subterrâneo. No andar, haviam algumas máquinas, uns computadores, uma mesa com uma pokédex roxa com listras pretas. Gardênia entregou-a a Trevor. Ela também abriu um compartimento num computador a sua esquerda e pegou algumas pokébolas. Então entregou ao jovem iniciante. Este agradeceu a Gardênia por tudo, pegou sua bicicleta e voltou para casa. Chegando lá, mostrou aos seus pais seu pokémon inicial e os dois ficaram felizes. Ficou assistindo televisão o resto do dia. Sua Aipom logo se familiarizou com o Aitaro. Todos dormiram cedo no dia. Dia seguinte Trevor se arrumou com a sua roupa de jornada, pegou suas pokébolas, seus itens e sua bicicleta, montou-a e saiu pedalando pela cidade. Quando estava quase na saída, encontrou com seu pai, que parecia o aguardar.
-Hei filho, que tal uma luta?
-Tá bem pai, mas só se você usar um pokémon fraco.
-Está bem, vou usar um que capturei ontem de manhã.
-Certo. Aipom saia!
-Vai Sentret!
-Sentret! – O pokémon encarou o Aipom com felicidade.
-Aipom! – Demonstrava feição de felicidade por estar em uma batalha.
-Sentret use o Rolo Compressor!
-Aipom, evasiva seguida de Estrela Cadente!
Sentret se enrolou e rolou na direção do macaquinho roxo, este pulou, girou e lançou um raio em forma de estrelas, acertou o pequeno pokémon marrom. Este sentiu quase nada.
-Sentret use o Arranhão!
-Aipom, use também!
Os dois pokémons pularam e começaram a se arranhar no ar. Aipom levou a melhor.
-Multiplicar!
-Aipom! – O macaquinho brilhou e se multiplicou, em muitos Aipoms, que rodearam o Sentret.
-Sentret use o Ataque de Areia! – O pokémon pulou e bateu no chão, fazendo voar areia pra todo lado. Destruiu todos os clones. Nenhum deles era o Aipom.
-Estrela Cadente! – Em volta do Sentret, criou uma roda brilhante e vieram estrelas de todas as partes. Sentret sofreu um pouco mais.
-Sentret use o Grito! – Sentret ficou sobre a cauda e disparou uma onda sônica.
-Aipom, pule!
_Aipom! – O macaco ficou sobre a cauda e pulou. Logo estava na frente do sol, produzindo uma luz muito forte.
-Arranhão em conjunto!
Aipom se multiplicou e todos arranharam o Sentret. Esse ficou muito fraco...
-Sentret, coma! – Gold atira duas Sitrus Berry para Sentret, assim que ele as come se sente totalmente renovado e pronto para lutar.
-Aipom use o Arranhão!
-Sentret use o Ataque Tapa!
Os dois ataques se colidem e ambos recuam. Aipom estava um pouco cansada, mas Sentret estava firme.
-Sentret use o Rolo Compressor!
-Aipom evasiva!
Não deu tempo. Aipom levou em cheio. Desta vez fraquejou. Mas não estava fora de combate.
-Multiplicar seguido de Arranhão e Estrela Cadente!
Aipom se multiplica, correu até o Sentret, todos os clones lançam o Sentret pra cima e o verdadeiro o acerta com a cauda brilhando em amarelo. Feito isso, acerta muitas estrelas no Sentret.
-Aproximar! – Pai e filho gritam.
-Bola das Trevas!
-Estrela Cadente!
Estavam muito perto um do outro. A colisão causa muitos danos a ambos. Estavam muito fracos.
-Bola das Trevas!
-Estrela Cadente!
Os dois recuaram novamente. Estava muito duradoura a luta.
-Aipom pule!
-Sentret, você também!
Os dois estavam quase voando.
-Arranhão! – Os treinadores gritaram.
No ar, eles começaram a se atacar. Ambos ficaram muito fracos. Mas não desistiram. Vendo aquilo, Trevor entra em um desespero interno, com o receio de Aipom sair muito machucado.
-Vamos Aipom, mais um pouco com o Multiplicar!
-Sentret use o Ataque Rápido!
Acertou todos. O verdadeiro sentiu muito. Quando não se agüentava em pé, Aipom emana uma aura roxa, sua cauda fica roxa. Ele gira e dispara estrelas coloridas.
-Não acredito filho! Seu Aipom é muito especial!
-Especial como?
-A habilidade se chama Aura Conversion. Quando com o sangue muito baixo, o Aipom começa a emanar uma aura roxa. Sua capacidade de regeneração quadruplica e ele pode aplicar sua aura em todos os ataques. Somente Aipoms que possuem um DNA diferente do normal, ou seja, herdeiros diretos do Aipom ancestral podem aprender essa habilidade. Até hoje, depois que o Aipom ancestral morreu, existem poucos casos contando com tua Aipom...
-Muito irado pai, valeu pela informação!
-De nada! – Disse Gold, coçando sua cabeça.
-Mas a partida não acabou!
-Tem razão! Sentret Rolo Compressor potência máxima!
-Multiplicar!
Aipom se multiplica. O Ataque do Sentret acerta um dos Aipoms, mas ele não desaparece com o golpe, ainda continua de pé. Os clones ganharam mais resistência. Gold ficou impressionado com o que viu.
-Estrela Cadente para finalizar!
Aipom girou sua cauda e dela saíram muitas estrelas coloridas e acertaram o Sentret. Este caiu no chão todo machucado, isento de forças, não podia mais lutar.
-Ótima batalha filho!
-Obrigado pai! Agora eu vou até Oreburgh para ir até Sandgem. Até mais...
-Porque ir até Sandgem filho?
-Depois que o senhor me falou do poder especial da Aipom, decidi ir até lá para conversar com o professor Rowan a respeito disso e lhe perguntar algo. E depois vou até Oreburgh vencer o ginásio! Tchau pai!
-Tchau filho!
Trevor monta em sua bicicleta, Aipom pula em seu ombro e vão para a ciclovia, Trevor pedala por um tempo. O sol não estava no ponto mais alto, e era possível ver algumas nuvens no céu. Alguns Pidgeys e Pidgeottos voando. Alguns Wingulls e Pelliper também eram notados, mas apenas na beira de um lago. Alguns Gligars também eram vistos, mas voando para uma caverna, que ficava no início da ciclovia. Depois de pedalar mais um pouco, chega até o centro pokémon, que antigamente estava inativo. Era um centro feito de madeira, com janelas em ambos os lados. Possuía um jardim na frente e era cercado por árvores. Ele entrou. A enfermeira Joy local ficou muito feliz em vê-lo. Ele entregou sua Aipom para ser recuperada. Enquanto aguardava ansiosamente por seu pokémon, resolve descansar um pouco. Sentou-se no banco do centro pokémon. Eram 11h00min da manhã. Um garoto adentra no centro. Trevor o reconheceu. Havia o visto no dia da distribuição no laboratório de Gardênia.
-Olá garoto! – O garoto diz com uma feição amigável.
-Oi. – Trevor levantou sua mão esquerda, em sinal de saudação ao garoto.
O garoto foi até o balcão e tocou a campainha. Uma Chansey chegou para atendê-lo.
-Leve meu Bulbasaur para ser recuperado, por favor?
-A Chansey concordou com a cabeça, pegou a pokébola do garoto e caminhou corredor a dentro.
-Obrigado! – O garoto gritou, na esperança da pokémon ajudante responder. Essa respondeu, com um pequeno grito.
O garoto veio até a direção de Trevor, sentou do seu lado e estava com um largo sorriso no rosto. Trevor não era um garoto que gostava de conversar muito, mas quando se tratava de batalhas, ele era bem falador e adorava blefar também. O garoto não parava de olhar Trevor, e este começou a sentir raiva, de tanto ser observado. Pegou uma revista e começou a ler, tentando ignorar o sujeito.
-Tudo bem, o que você quer?
-Nada.
-Então porque não para de olhar e sorrir pra mim? Parece gay.
O garoto ficou um pouco desconfortado com o que Trevor disse. Então pegou uma revista e começou ler também. Reinava silêncio naquele lugar. Depois de trinta minutos, a enfermeira Joy chegou no “hall” do centro pokémon.
-Trevor e Kanon aqui estão seus pokémons.
-Obrigado. – Os dois garotos agradeceram.
-Kanon, seu pokémon...
Bem pessoal, é isso, o resto fica pra próxima. Agradecimentos à Sam e ao Terry, que me motivaram a escrever e ao Joie, que me motivou e deu uma revisada básica. T+ e espero comentários^^
Obs: A narração dos próximos caps é em 1ª pessoa.
Bem, depois do ocorrido na cidade de Planthin, nossos heróis se encontram agora numa batalha pokémon. Melhor dizendo, Trevor se encontra numa batalha agora. Seu Buizel estava vencendo todos os treinadores com quem lutava. Ele realmente era muito forte. De repente, Trevor escuta uma voz.
-Seu tempo acabou! Desligando sistema de simulação!
Dito isso, ficou tudo escuro, um garoto tirou os equipamentos de simulação e saiu da câmara. A câmara era bem assim: Toda branca. Ele estava equipado com um bracelete branco em cada braço, e um em cada perna também. Um capacete de visão distorcida, que era branco também. O equipamento todo era ligado via Bluetooth até a cabine de controle, que fica a sudoeste de onde a câmara estava. O garoto pagou o dia na câmara de simulação e foi para sua casa. É mesmo, esqueci de dizer quem é o menino, onde mora e etc. Bem, o garoto se chama Trevor, mora na cidade de Eterna. Tem 9 anos, já que no dia seguinte faria 10 e iria buscar seu primeiro pokémon. Ele passava o dia todo na câmara de simulação enquanto não era treinador. Naquele dia, ele havia batido seu recorde, que era de jogar o dia inteiro e ganhar uma insígnia. Antes, para ele, aquilo era sua vida, agora é só um jogo, já que vai se tornar um treinador. O céu já se encontrava alaranjado, representando fim de tarde, e era possível ver um bando de Starlys e Staravias voando a sudoeste da cidade. Estava com poucas nuvens naquele dia. Trevor é filho de Gold e Crystal, os dois depois de casarem, resolveram vir morar em Sinooh. No dia seguinte, Trevor e mais alguns jovens iriam pegar seu primeiro pokémons com Gardênia. O garoto, depois de ter caminhado por quinze minutos, ele chegou à sua casa e entrou. Era uma casa bem simples, muro de pedras com algumas trepadeiras e portão de aço inox, da cor verde. Quando você adentra o muro, tem a casa. Cor cinza claro, dois andares, três janelas na parte de cima e duas na parte de baixo. Jardim à frente. Porta da frente dupla com espelhos em elipse. Garagem à direita. A casa por dentro: havia uma sala de estar enorme, paredes pintadas em azul, TV de 42 polegadas, tela plana. Um home theater bem grande, com 16 caixas de som. Um tapete com um padrão um pouco diferente, sofás, armário com portas de vidro e muitos livros. Escadas na frente, porta da direita dava na garagem, a trás, saída e a esquerda ficava a cozinha. Nela sem encontra um microondas, fogão, geladeira, mesa de jantar, paredes pintadas em branco. Na garagem paredes a branco, um carro Kya Soul. Havia algumas arquibancadas para guardar ferramentas. Também havia um quadro com uma pintura de uma moça chorando, em cima da arquibancada norte. Adentrou na casa, tirando seus tênis e se espreguiçando.
-Oi pai, mãe!
-Oi filho! – Gold se aproxima, seguido de Explotaro e Aitaro. Este agora havia evoluído e atualmente um Ambipom muito forte.
-Olá filho! Chegou tarde hoje né? – A mãe de Trevor, Crystal, sai da cozinha, onde estava preparando a janta e se aproxima seguida de Mega e Arcanon.
-É sim, hoje eu bati o recorde da câmara de simulação. Consegui vencer um líder de ginásio e vencer um torneio local! Pena que a simulação é beta e não dá pra salvar. Mas isso não me preocupa.
-Por quê? – Gold e Trevor se sentaram no sofá e Crystal voltou para a cozinha para terminar de fazer a janta.
-Esqueceu pai? Amanhã eu começo minha jornada!
-É mesmo! Esqueci como o tempo voa... E então, vais tentar o que? Qualquer coisa pra mim não faz diferença, sabe que eu te apoio em tudo!
-É eu sei. Quero ser um ótimo capturador, como a mamãe e um ótimo criador, como o senhor é também. Mas quero assumir o ginásio da cidade. Então aposto em ser treinador mesmo.
-Acho que é uma ótima escolha. Sabe, no tempo em que estive treinando com o Red, lá no Monte Silver, aprendi muitas técnicas de batalhas. Vou te ensinar algumas até a hora da janta.
-Está bem.
Eles foram até o quintal da frente da casa, onde era tudo gramado. Gold emprestou Aitaro pro seu filho. Os dois começaram a treinar.
-Explotaro, Blast Burn!
-Aitaro, Agillity e depois o Swift!
Aitaro evadiu com facilidade do ataque de fogo do Explotaro e em seguida usou o ataque designado.
Depois de treinarem um tempo, já estava tarde. Murkrows e Honchkrows voando no céu escuro. Também era possível ver alguns Hoothoots e Noctowls. Misdreavus em alguns becos da cidade e Glameows em cima de casas. Eles comeram pizza naquela noite, juntamente de uma Coca Cola comprada mais cedo, antes de Trevor chegar. Depois de terminarem a refeição, todos foram pro andar de cima. Lá tinha um corredor. Lado direito, quartos. Lado esquerdo, banheiro. Todos tomaram banho, um de cada vez, claro. Então foram dormir. A noite se passou tranquilamente. Um vento gelado cortava a cidade das plantas naquela noite.
No ginásio de Gardênia, 00h23min
-Hehe. Já que não vou ganhar um pokémon, vou roubar esse aqui, quem sabe ele não pode ser um ótimo parceiro? – Um garoto invadiu o laboratório do ginásio, pegou uma pokébola sobre a mesa e fugiu enquanto falava.
No dia seguinte, Trevor acordou, desceu as escadas, arrumou-se, tomou café da manhã com seus pais, que era pão com manteiga e suco de oran, todos o dão parabéns, pegou o cartão de treinador em cima da mesa e foi para o laboratório de Gardênia. Depois de sair de sua casa, caminha por entre muitos prédios, até que chega a uma oficina de bicicletas.
-Senhor Alex, vim buscar minha bike!
-Está bem filho, terminei o reparo nela ontem, aqui está! – Disse um senhor barbudo e calvo, com uma camisa branca listrada em azul vertical, de calça bege e um avental preto, entregando uma bicicleta azul de 18 marchas a Trevor.
-Obrigado!
Trevor saiu da oficina, montou em sua bicicleta e foi pedalando até o ginásio de Eterna. Depois de pedalar por um tempo, ele avistou o ginásio. Mas algo de errado havia acontecido. Haviam muitas pessoas na frente do ginásio. Trevor apertou o passo, quero dizer, a pedalada. Em menos de dois minutos já estava na frente do ginásio. Haviam dez crianças na frente do ginásio, contando com Trevor.
-O que houve Gardênia?
-Alguém roubou um pokémon do nosso estoque de distribuição.
-E qual foi?
-Foi o Buizel.
Ouvindo isso, Trevor entrou num pânico dentro de si, tão imenso que quase estourou de tanta raiva. Todos receberam seus pokémons e foram embora felizes, menos o Trevor. Quando estava montando na bicicleta...
- Trevor?
-Sim?
-Achou que eu iria me esquecer de você? Tenho um pokémon pra você também!
-Mas eu que iria ficar com o Buizel...
-Não se preocupe! Quando eu notei que o pokémon que havia sumido era o seu Buizel, tratei de capturar outro pokémon. Gostaria de te dá-lo. Aqui está! Espero que goste!
-Obrigado! Pokébola vai!
Trevor jogou uma pokébola vermelha com uma listra vertical roxa pra cima. Ela se abriu, então liberou um feche de luz roxo, dele aparece uma criaturinha muito bonitinha. Tinha uma calda em forma de mão, orelhas pouco grandes, topete no alto da cabeça e mãos sem dedos.
-Que legal! Uma Aipom! Ela é muito fofinha e parece ser muito forte!
-Como você sabe que é fêmea?
-É notado. O topete em sua cabeça é maior que o do macho.
-Você está certo, agora vamos ao laboratório do ginásio para que eu possa registrar você e colocar os devidos dados em seu cartão de treinador!
-Está bem!
Trevor aperta um botão no guidon da bicicleta, ela se auto-recolhe, virando um cano azul com listras pretas em cada ponta. Numa das pontas, fica um pequeno botão, que quando pressionado, vira a bicicleta de novo. Ele guardou o cano na mochila. Ele então entrou no ginásio. Uma floresta gigante cheia de arbustos com frutinhas estranhas. Aipom estava em seu ombro esquerdo naquele momento. Eles foram até a outra ponta do ginásio. Assim que chegaram lá, não era visto nenhuma porta. Gardênia colocou a mão sobre uma linha da parede, ela se abriu. Havia uma escada muito longa que levava ao andar subterrâneo. No andar, haviam algumas máquinas, uns computadores, uma mesa com uma pokédex roxa com listras pretas. Gardênia entregou-a a Trevor. Ela também abriu um compartimento num computador a sua esquerda e pegou algumas pokébolas. Então entregou ao jovem iniciante. Este agradeceu a Gardênia por tudo, pegou sua bicicleta e voltou para casa. Chegando lá, mostrou aos seus pais seu pokémon inicial e os dois ficaram felizes. Ficou assistindo televisão o resto do dia. Sua Aipom logo se familiarizou com o Aitaro. Todos dormiram cedo no dia. Dia seguinte Trevor se arrumou com a sua roupa de jornada, pegou suas pokébolas, seus itens e sua bicicleta, montou-a e saiu pedalando pela cidade. Quando estava quase na saída, encontrou com seu pai, que parecia o aguardar.
-Hei filho, que tal uma luta?
-Tá bem pai, mas só se você usar um pokémon fraco.
-Está bem, vou usar um que capturei ontem de manhã.
-Certo. Aipom saia!
-Vai Sentret!
-Sentret! – O pokémon encarou o Aipom com felicidade.
-Aipom! – Demonstrava feição de felicidade por estar em uma batalha.
-Sentret use o Rolo Compressor!
-Aipom, evasiva seguida de Estrela Cadente!
Sentret se enrolou e rolou na direção do macaquinho roxo, este pulou, girou e lançou um raio em forma de estrelas, acertou o pequeno pokémon marrom. Este sentiu quase nada.
-Sentret use o Arranhão!
-Aipom, use também!
Os dois pokémons pularam e começaram a se arranhar no ar. Aipom levou a melhor.
-Multiplicar!
-Aipom! – O macaquinho brilhou e se multiplicou, em muitos Aipoms, que rodearam o Sentret.
-Sentret use o Ataque de Areia! – O pokémon pulou e bateu no chão, fazendo voar areia pra todo lado. Destruiu todos os clones. Nenhum deles era o Aipom.
-Estrela Cadente! – Em volta do Sentret, criou uma roda brilhante e vieram estrelas de todas as partes. Sentret sofreu um pouco mais.
-Sentret use o Grito! – Sentret ficou sobre a cauda e disparou uma onda sônica.
-Aipom, pule!
_Aipom! – O macaco ficou sobre a cauda e pulou. Logo estava na frente do sol, produzindo uma luz muito forte.
-Arranhão em conjunto!
Aipom se multiplicou e todos arranharam o Sentret. Esse ficou muito fraco...
-Sentret, coma! – Gold atira duas Sitrus Berry para Sentret, assim que ele as come se sente totalmente renovado e pronto para lutar.
-Aipom use o Arranhão!
-Sentret use o Ataque Tapa!
Os dois ataques se colidem e ambos recuam. Aipom estava um pouco cansada, mas Sentret estava firme.
-Sentret use o Rolo Compressor!
-Aipom evasiva!
Não deu tempo. Aipom levou em cheio. Desta vez fraquejou. Mas não estava fora de combate.
-Multiplicar seguido de Arranhão e Estrela Cadente!
Aipom se multiplica, correu até o Sentret, todos os clones lançam o Sentret pra cima e o verdadeiro o acerta com a cauda brilhando em amarelo. Feito isso, acerta muitas estrelas no Sentret.
-Aproximar! – Pai e filho gritam.
-Bola das Trevas!
-Estrela Cadente!
Estavam muito perto um do outro. A colisão causa muitos danos a ambos. Estavam muito fracos.
-Bola das Trevas!
-Estrela Cadente!
Os dois recuaram novamente. Estava muito duradoura a luta.
-Aipom pule!
-Sentret, você também!
Os dois estavam quase voando.
-Arranhão! – Os treinadores gritaram.
No ar, eles começaram a se atacar. Ambos ficaram muito fracos. Mas não desistiram. Vendo aquilo, Trevor entra em um desespero interno, com o receio de Aipom sair muito machucado.
-Vamos Aipom, mais um pouco com o Multiplicar!
-Sentret use o Ataque Rápido!
Acertou todos. O verdadeiro sentiu muito. Quando não se agüentava em pé, Aipom emana uma aura roxa, sua cauda fica roxa. Ele gira e dispara estrelas coloridas.
-Não acredito filho! Seu Aipom é muito especial!
-Especial como?
-A habilidade se chama Aura Conversion. Quando com o sangue muito baixo, o Aipom começa a emanar uma aura roxa. Sua capacidade de regeneração quadruplica e ele pode aplicar sua aura em todos os ataques. Somente Aipoms que possuem um DNA diferente do normal, ou seja, herdeiros diretos do Aipom ancestral podem aprender essa habilidade. Até hoje, depois que o Aipom ancestral morreu, existem poucos casos contando com tua Aipom...
-Muito irado pai, valeu pela informação!
-De nada! – Disse Gold, coçando sua cabeça.
-Mas a partida não acabou!
-Tem razão! Sentret Rolo Compressor potência máxima!
-Multiplicar!
Aipom se multiplica. O Ataque do Sentret acerta um dos Aipoms, mas ele não desaparece com o golpe, ainda continua de pé. Os clones ganharam mais resistência. Gold ficou impressionado com o que viu.
-Estrela Cadente para finalizar!
Aipom girou sua cauda e dela saíram muitas estrelas coloridas e acertaram o Sentret. Este caiu no chão todo machucado, isento de forças, não podia mais lutar.
-Ótima batalha filho!
-Obrigado pai! Agora eu vou até Oreburgh para ir até Sandgem. Até mais...
-Porque ir até Sandgem filho?
-Depois que o senhor me falou do poder especial da Aipom, decidi ir até lá para conversar com o professor Rowan a respeito disso e lhe perguntar algo. E depois vou até Oreburgh vencer o ginásio! Tchau pai!
-Tchau filho!
Trevor monta em sua bicicleta, Aipom pula em seu ombro e vão para a ciclovia, Trevor pedala por um tempo. O sol não estava no ponto mais alto, e era possível ver algumas nuvens no céu. Alguns Pidgeys e Pidgeottos voando. Alguns Wingulls e Pelliper também eram notados, mas apenas na beira de um lago. Alguns Gligars também eram vistos, mas voando para uma caverna, que ficava no início da ciclovia. Depois de pedalar mais um pouco, chega até o centro pokémon, que antigamente estava inativo. Era um centro feito de madeira, com janelas em ambos os lados. Possuía um jardim na frente e era cercado por árvores. Ele entrou. A enfermeira Joy local ficou muito feliz em vê-lo. Ele entregou sua Aipom para ser recuperada. Enquanto aguardava ansiosamente por seu pokémon, resolve descansar um pouco. Sentou-se no banco do centro pokémon. Eram 11h00min da manhã. Um garoto adentra no centro. Trevor o reconheceu. Havia o visto no dia da distribuição no laboratório de Gardênia.
-Olá garoto! – O garoto diz com uma feição amigável.
-Oi. – Trevor levantou sua mão esquerda, em sinal de saudação ao garoto.
O garoto foi até o balcão e tocou a campainha. Uma Chansey chegou para atendê-lo.
-Leve meu Bulbasaur para ser recuperado, por favor?
-A Chansey concordou com a cabeça, pegou a pokébola do garoto e caminhou corredor a dentro.
-Obrigado! – O garoto gritou, na esperança da pokémon ajudante responder. Essa respondeu, com um pequeno grito.
O garoto veio até a direção de Trevor, sentou do seu lado e estava com um largo sorriso no rosto. Trevor não era um garoto que gostava de conversar muito, mas quando se tratava de batalhas, ele era bem falador e adorava blefar também. O garoto não parava de olhar Trevor, e este começou a sentir raiva, de tanto ser observado. Pegou uma revista e começou a ler, tentando ignorar o sujeito.
-Tudo bem, o que você quer?
-Nada.
-Então porque não para de olhar e sorrir pra mim? Parece gay.
O garoto ficou um pouco desconfortado com o que Trevor disse. Então pegou uma revista e começou ler também. Reinava silêncio naquele lugar. Depois de trinta minutos, a enfermeira Joy chegou no “hall” do centro pokémon.
-Trevor e Kanon aqui estão seus pokémons.
-Obrigado. – Os dois garotos agradeceram.
-Kanon, seu pokémon...
Bem pessoal, é isso, o resto fica pra próxima. Agradecimentos à Sam e ao Terry, que me motivaram a escrever e ao Joie, que me motivou e deu uma revisada básica. T+ e espero comentários^^
Obs: A narração dos próximos caps é em 1ª pessoa.
