Sinopse:
Mesmo Annora tendo feito a profecia que salvaria Kanto de sua iminente destruição, Godfrey a desmente, e lhe faz de uma prisioneira em sua própria casa, que "infelizmente", tem pouca proteção. Após Annora fugir de casa, ela tem que finalmente descobrir mais sobre sua profecia, para finalmente salvar o mundo. E no meio disso tudo, o Sol anda estranho. O maldito Sol.
Índice:
Prólogo
Era um dia ensolarado. Pelo menos, na minha opinião. Era um dos dias mais ensolarados que eu já vi na minha vida – mas o sol não assustava o povo da pequena cidade de Pallet. De fato, nunca assustou. Mas este sol está ficando mais estranho esses dias. Ele tem essa aura nele. Essa tal aura que era não santa, como o lendário Ho-Oh. Ah, como eu queria ver esse pokémon! Um sonho infelizmente, distante. Suas asas batem em direção somente dos sortudos, dos aventureiros que somente tem uma coisa em especial neles, coisa que eu não tenho. Mas estou divagando. A aura do sol me assustava. Era como se ele não fosse mais seguro; era como se fosse amaldiçoado. Como diz na profecia. A tal profecia que para alguns é uma bobagem, por que meramente uma criança fez isso. Uma profecia.
E essa criança é ninguém mais que Annora Fenn. Que, por conveniência, sou eu. A garota que fez a profecia; mas que não conseguia ver mais o futuro. De fato, não conseguia ver mais nada. Era como se tudo sumisse de repente, por causa de uma infeliz virada do destino. E por uma dupla virada do destino, um homem fez todo mundo desacreditar na minha tal profecia, que salvaria todas suas vidas infelizes e patéticas – Godfrey Scriven. Esse é um nome que eu nunca vou esquecer. Ele é a causa por que eu estou aqui, trancada nessa casa – considerada como a “Profeta Louca”.
Tudo por causa desse maldito. Mas hoje é o dia que tudo isso acaba. Hoje é o dia que eu vou finalmente ser livre. Minha mãe saiu de casa para suas bebidas diárias; um hábito que infelizmente vai demorar para morrer. Temo que seja um hábito eterno. E, ela deixou pela primeira vez a chave de casa, sozinha. Ela é bem responsável; mas seu erro tolo será recompensado. Finalmente serei livre deste hospício chamado casa. Pego a chave em minhas mãos pequenas e doces, que lavo faz um bom tempo. De fato, lavo todo meu corpo por um bom tempo – para ser... sabe? Bonita. Antes de ir embora, porém, olho-me no espelho.
Meus olhos verdes, que um dia eram vivos e brilhantes, continuam mortos. Eu não tenho isso como uma surpresa – eles andam mortos desde aquele acontecimento com o Godfrey. Eles me deixam tristes, mas mesmo assim, me dão uma única lembrança de esperança. A última coisa que nunca deve morrer, pelo menos, não agora. Principalmente não agora. Meus cabelos, loiros, continuam curtos. Você pode culpar, novamente, ele por isso. Tive que cortar meu cabelo... mas eu adorei ele assim. Ele parece tão formal, mas ao mesmo assim, nada de mais. Algo bom para se esconder. Minhas roupas eram a coisa que eu mais adorava. Eu usava um casaco laranja, que para vocês deve parecer estranho, mas eu adorava mesmo assim. Usava calças jeans típicas escuras; meio rasgadas em alguns lados, meio punk. Eu não gostava tanto... mas fazer o que. E por último, minha camiseta.
Ah, minha camiseta. Ela era a coisa que mais me denunciava para o mundo lá fora. Eram minhas roupas de Profeta, um pouco modificadas. Totalmente escura, com o símbolo do coração quebrado ao meio, bem no centro. O coração, quando “ativado”, digamos, batia forte. Batia como mil sóis no seu peito; o que me dava um pouco de medo. Mas, ele era a única coisa capaz de você fazer uma profecia. Eu consegui essa camisa com meu pai. Que... infelizmente, não está mais aqui, digamos assim.
Mas, novamente, eu divago. Saio do espelho, pego as chaves, olho para porta de casa...
— Adeus. — Digo, suavemente, enquanto abro a porta de casa. Algumas boas memórias estariam lá, mas eu se que é para melhor. Espero que minha mãe não fique assustada. Espero que nada aconteça de ruim.
Mas uma coisa me assusta.
O sol.
Mesmo Annora tendo feito a profecia que salvaria Kanto de sua iminente destruição, Godfrey a desmente, e lhe faz de uma prisioneira em sua própria casa, que "infelizmente", tem pouca proteção. Após Annora fugir de casa, ela tem que finalmente descobrir mais sobre sua profecia, para finalmente salvar o mundo. E no meio disso tudo, o Sol anda estranho. O maldito Sol.
Índice:
Prólogo
Prólogo
Era um dia ensolarado. Pelo menos, na minha opinião. Era um dos dias mais ensolarados que eu já vi na minha vida – mas o sol não assustava o povo da pequena cidade de Pallet. De fato, nunca assustou. Mas este sol está ficando mais estranho esses dias. Ele tem essa aura nele. Essa tal aura que era não santa, como o lendário Ho-Oh. Ah, como eu queria ver esse pokémon! Um sonho infelizmente, distante. Suas asas batem em direção somente dos sortudos, dos aventureiros que somente tem uma coisa em especial neles, coisa que eu não tenho. Mas estou divagando. A aura do sol me assustava. Era como se ele não fosse mais seguro; era como se fosse amaldiçoado. Como diz na profecia. A tal profecia que para alguns é uma bobagem, por que meramente uma criança fez isso. Uma profecia.
E essa criança é ninguém mais que Annora Fenn. Que, por conveniência, sou eu. A garota que fez a profecia; mas que não conseguia ver mais o futuro. De fato, não conseguia ver mais nada. Era como se tudo sumisse de repente, por causa de uma infeliz virada do destino. E por uma dupla virada do destino, um homem fez todo mundo desacreditar na minha tal profecia, que salvaria todas suas vidas infelizes e patéticas – Godfrey Scriven. Esse é um nome que eu nunca vou esquecer. Ele é a causa por que eu estou aqui, trancada nessa casa – considerada como a “Profeta Louca”.
Tudo por causa desse maldito. Mas hoje é o dia que tudo isso acaba. Hoje é o dia que eu vou finalmente ser livre. Minha mãe saiu de casa para suas bebidas diárias; um hábito que infelizmente vai demorar para morrer. Temo que seja um hábito eterno. E, ela deixou pela primeira vez a chave de casa, sozinha. Ela é bem responsável; mas seu erro tolo será recompensado. Finalmente serei livre deste hospício chamado casa. Pego a chave em minhas mãos pequenas e doces, que lavo faz um bom tempo. De fato, lavo todo meu corpo por um bom tempo – para ser... sabe? Bonita. Antes de ir embora, porém, olho-me no espelho.
Meus olhos verdes, que um dia eram vivos e brilhantes, continuam mortos. Eu não tenho isso como uma surpresa – eles andam mortos desde aquele acontecimento com o Godfrey. Eles me deixam tristes, mas mesmo assim, me dão uma única lembrança de esperança. A última coisa que nunca deve morrer, pelo menos, não agora. Principalmente não agora. Meus cabelos, loiros, continuam curtos. Você pode culpar, novamente, ele por isso. Tive que cortar meu cabelo... mas eu adorei ele assim. Ele parece tão formal, mas ao mesmo assim, nada de mais. Algo bom para se esconder. Minhas roupas eram a coisa que eu mais adorava. Eu usava um casaco laranja, que para vocês deve parecer estranho, mas eu adorava mesmo assim. Usava calças jeans típicas escuras; meio rasgadas em alguns lados, meio punk. Eu não gostava tanto... mas fazer o que. E por último, minha camiseta.
Ah, minha camiseta. Ela era a coisa que mais me denunciava para o mundo lá fora. Eram minhas roupas de Profeta, um pouco modificadas. Totalmente escura, com o símbolo do coração quebrado ao meio, bem no centro. O coração, quando “ativado”, digamos, batia forte. Batia como mil sóis no seu peito; o que me dava um pouco de medo. Mas, ele era a única coisa capaz de você fazer uma profecia. Eu consegui essa camisa com meu pai. Que... infelizmente, não está mais aqui, digamos assim.
Mas, novamente, eu divago. Saio do espelho, pego as chaves, olho para porta de casa...
— Adeus. — Digo, suavemente, enquanto abro a porta de casa. Algumas boas memórias estariam lá, mas eu se que é para melhor. Espero que minha mãe não fique assustada. Espero que nada aconteça de ruim.
Mas uma coisa me assusta.
O sol.