Pessoal, agradeço a quem estiver lendo minha fic e gostando
é sempre bom saber que tem alguém para ler as bobagens que escrevemos... e qualquer erro me avisem, assim vocês estarão construindo uma fic cada vez melhor...
vamos ao que interessa:
CAPITULO 4:Era noite... O Vento sacudia as folhas e galhos das árvores da Floresta de Eterna. Gastlys já assombravam o local e poucos pokémons se atreviam a deixar suas tocas. Em uma clareira, uma fogueira crepitava, com marshmallows e salsichas à volta. Na baraca próxima, um celular tocou.
- Alô?
- Querido? Sou eu, Denise.
- Ah olá querida! O que te fez ligar tão tarde?
- Seu filho, Marcelo... De novo!
Marcelo era pesquisador. Havia deixado seu conforto e família no povoado de Verdanturf para que pudesse pesquisar sobre a intrigante cadeia evolucionára dos Eevees, trabalho ao qual dedicou sua vida. Mas nem tudo eram flores... havia dias que sua mulher lhe ligava.
- Ah, senhor! Que é que o Janderson fez dessa vez? Quebrou outra cerca de outro vizinho? – disse ele impaciente
- Ele tentou bater em um cliente! E sem razão aparente!! Esse menino ta ficando maluco, Marcelo! E ta precisando de um castigo! – despejou Dona Denise.
- Denise, amor, ele deve ter tido seus motivos... deixe-me falar com ele. – e a mãe passou o telefone para o filho – Janderson! Como vai meu filho?
- Oi Pai... como anda a pesquisa? Algum progresso com a Moss Rock? – disse Janderson, com a voz animada.
- Cara, ta me dando um trabalhão... ao que tudo indica ela não pode ser extraída... é enorme... e receio que ela não funcione fora da floresta... Mas não mude de assunto, o que você fez dessa vez? – perguntou o pai.
- Não foi nada demais... o garoto veio aqui, desdenhou nosso trabalho e ainda tratou mal o eevee que nós o conseguimos... é um menino inescrupuloso pai, ele não merecia o eevee que ganhou.
- Mas isso não vem ao caso Jando... se ele fizer a caveira do nosso negócio, estaremos acabados... não podemos criar inimigos assim – advertiu Marcelo.
- Eu entendi... mas fiquei de resolver com ele na Seleção do Specialist, lá em Sootopolis.
- Specialist?! Que ótimo meu filho! Não sabia que você tinha virado finalmente um treinador! Olha, o papai vai mandar uns pokémons legais que eu capturei por aqui, ok? Pra fortalecer a sua equipe!
- Olha pai eu... – Janderson tentava dizer ao pai que ele mesmo podia capturar mas o pai não ouvia... passou então o telefone para sua mãe.
- Entendeu, querido, esse menino... o que? Mas não ele precisa de um castigo! – pausa – é sério?... mas... tanto assim?!?! – supreendia-se ela – óbvio... mas é claro, claro... não, agora mesmo... já vou arrumar as coisas... ok, eu mesma vou lá... até daqui a pouco. - e desligou.
- Mãe o que...
- Estou indo ao centro pokémon – disse ela pegando seu casaco – seu pai ficou de mandar seus pokémons, você parte amanhã para Sootopolis!
- Mas... mas e o castigo?
- Esqueça isso!! Você precisa se focar no seu desafio agora!! – disse ela super animada e saiu pela porta.
- Mas... mas o que... afinal, o que acontece aqui?? – perguntou Janderson, confuso.
- Ara, provavermente é por causa do prêmio em dinhero que os SPC ganha pra manter seus pokémon treinado e limpo – disse James – mas eu nun preciso disso não, sô, eu tenho muito é dinhero.
Janderson sentou-se no sofá abobalhado. Além de ser exaltado como ótimo treinador, ele ainda ganharia uma ajuda de custo... era maravilhoso!
- Ok então – Levantou-se ele – Amanhã partiremos!!
O Dia amanheceu ensolarado no Povoado de Verdanturf, onde, em frente à fazenda de Eevees, o grupo de Janderson partia para o Embarque no Dirigível
- Até logo, meu filho... e volte para visitar a mamãe.
- Pode deixar mãe. Até breve – despediram-se.
Foram direto ao Aeroporto de Mauville, onde encontaram Well.
- E Então, prontos para partir? – disse ele.
- Sim, disseram todos em uníssono.
A viagem não podia ter sido mais tranqüila. O dirigível era confrtável, e tinha assentos acolchoados... mas todos tinham a sensação de que não iriam mais viajar nele de novo.
- Aproveitem! A partir de agora precisamos economizar dinheiro... por mais que tenhamos alguns bens, não podemos sair gastando tudo, então teremos que viajar por terra algumas vezes... ou com a ajuda dos pokémons – disse Well.
- Isso é meio complicado. Pode haver situações que nossos pokémons não estejam em condições de viajar. – disse Rafa.
- Mas precisamos estar preparados... tentem economizar os pokémons de transporte.
O Dirigível pousou sobre uma plataforma de rocha sólida, que estava há vários metros acima do nível do mar... ao longe dava para ver a cidade de Mossdeep e de Lilicove... e o Alto prédio da Liga pokémon em Ever Grande City.
- Ah tão perto de casa, e não poder estar lá – disse matheus – depois do torneio nós podemos ir lá, minha mãe prepararia um jantar ótimo...
- Legal! Nós iremos então... – disse Janderson.
Desceram por uma escadaria entalhada na pedra, até um mini-porto onde tinha sob ele uma água enegrecida de tão profundo... um Senhor, que ficava sentado ali informou aos garotos.
- Todos os submarinos foram cancelados até o fim do torneio. É exigência da inscrição, descer com seus próprios pokémons.
- Ok. – disse James. – A gente precisa só de um pokémon Aquático Grande...
- Deixa comigo! Gyarados, eu escolho você! – e a enorme serpente marinha emergiu das águas de Sootopolis e se aproximou de Matheus para que ele pudesse acariciar seu focinho – Bom menino... hoje vc nos levará até Sootopolis, ok? Já conhece o caminho, né? – e o Gyarados rugiu como se respondesse à pergunta de seu mestre.
- Ora ora ora, quem encontramos aqui...
Uma voz irritante veio de trás do grupo de Janderson. Quando se virou, Janderson quase teve um acesso de vômito, tamanho foi sua irritação. Ângelo descia a Escadaria de Sootopolis, junto ao seu grupo de companheiros, umas 5 pessoas o ladeavam... um cara Alto, que aparentava ter uns trinta anos, possuía uma barba por fazer e cabelos curtos.Uma menina Com uma calça lilás escuro e uma blusa preta estilo cigana. Seus cabelos eram negros e seu rosto muito branco... à primeira vista parecia muito delicada. Um par de garotos praticamente idênticos, exceto pela altura... usavam os mesmos coletes de couro e óculos escuros... o mais velho usava um chapéu de Cowboy. Um menino baixinho, que mascava chiclete e usava boné... suas roupas eram meui sujas o que lhe dava a aparência que tinha acabado de brincar.
- Vejo que chegaram vivos até aqui... – continuou Ângelo – uma pena que vão perder na 1ª fase.
- Você é quem vai perder, seu gordo nojento... – exaltou-se janderson – eu vou lavar o chão...
- Receio em lhe desapontar mas não participarei desta seleção... nosso grupo tem a decência de não participar de todas as competições, especialmente para não haver confronto entre nós mesmos... – disse Ângelo
- Mas e a nossa batalha?? O nosso acerto de contas – disse Janderson indignado.
- Ah que se dane o acerto de contas... – Ângelo parecia se irritar.
- Ângelo, já chega – disse o cara que parecia o mais velho por ali – vamos descer.
- É você está certo! E Tons – Ângelo olhou para o menininho do chiclete – Não desaponte o nosso grupo... nós perdemos nosso tempo te treinando e queremos ver resultados!
- Ta né – disse Tons, debochado.
- o Mesmo pra você Alvez... – disse o cara com chapéu – Não vai perder hein rapaz.
- Pode deixar Neco, eu tenho tudo nas mãos.
-Chega minha gente... – disse James, virando-se para o mar – Nun vô perde mais meu tempo com isso não, sô... vamu descer matheus, chega pra lá – e subiu no Gyarados, que não gostou muito.
Subiram todos no Gyarados. Quando se afastaram da margem, Ângelo libertou seu pokémon
- Wailord, saia! – e o imenso wailord apareceu nas águas, esbanjando água para todos os lados.
- Ora Ângelo, esse é o seu pokémonzinho de estimação?? – disse Matheus – Ele combina com você! Vamos Gyarados! – ordenou Matheus
- Ora seu... – mas não deu tempo de Ângelo praguejar. Matheus e os outros já estavam submergindo.
Era incrével o modo como Gyarados descia oceano a baixo até a entrada de Sootopolis. Em grande velocidade, o mosntro logo encontrou a caverna de entrada da cidade. Mas algo o chamou a atenção em outra direção. O grupo sentiu o corpo de Gyarados tremer. O que faria um pokémon como Gyarados tremer de medo? A resposta veio logo em seguida. Um vulto escuro e longo, com olhos brilhantes nadava há cerca de duzentos metros deles. Seus grandes olhos se viraram para o Gayrados, mas logo depois foram desviados por outra coisa. Uma cosia que fez o vulto fugir e sumir. Todos estavam impressionados. Tanto que não viram o que lançou dezenas de jatos d’água na direção deles que fez destruir as pedras da caverna de entrada. “Precisamos entrar logo” pensou Matheus.O Wailord de Ângelo entrava nesse momento, e o gyarados se esgueirou atrás dele. Logo depois, rochas começaram a cair, e a caverna se fechou. A cidade estava lacrada.
continua...